Mobilidade do trabalho e acumulação do capital: Haitianos no Brasil entre 2010-2020

Autores

  • Richemond Dacilien Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
  • Fernanda Arruda de Oliveira Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Resumo

A presença significativa de imigrantes haitiano/as no território brasileiro só começou no início de 2010. Dados do IBGE (2000) revelaram que, de 1940 a 2000, o número desses imigrantes não ultrapassou 200 no país. No entanto, de 2010 a 2020, os dados do Observatório das Migrações Internacionais-OBMigra estimam a mão de obra haitiana no Brasil a 143.000, com forte presença nas regiões Sul e Sudeste. Assim, o presente artigo visa analisar a lógica de acumulação capitalista na mobilidade haitiana para o Brasil entre 2010 a 2020. De forma preliminar, os resultados deste trabalho apontaram que o capitalismo brasileiro, durante essa última década, participou na mobilidade haitiana para o Brasil e explora suas mãos de obras, que não dominam bem a legislação trabalhista do país e o idioma do povo acolhedor.  Para realizar este trabalho, utilizamos a abordagem qualitativa, mobilizando as leituras dos autores da visão crítica, relativa a essa questão.

Biografia do Autor

  • Richemond Dacilien, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

    Bolsista de Doutorado CAPES/DS (Edital n. 09/2020) em Política Social, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestre em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia. E, Bacharel em Serviço Social na Université d’État d’Haiti (UEH).

  • Fernanda Arruda de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

    Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Downloads

Publicado

13-06-2023

Edição

Seção

Comunicações Orais - Mundo do trabalho