Familismo, sexismo e racialização do cuidado de pessoas idosas

Autores

  • Luana Fernandes Silva Paes Universidade Federal de Viçosa (UFV)
  • Virginia Alves Carrara Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Resumo

O presente artigo discute a centralidade da mulher nas relações de cuidado de pessoas idosas, destacando o sexismo e o racismo. Foi realizado uma pesquisa analítica bibliográfica, a partir da base teórica do materialismo histórico-dialético. Como resultados e conclusões tem-se que o familismo presente nas políticas sociais brasileiras acrescido da não responsabilização do Estado leva à sobrecarrega familiar. A partir do momento em que as políticas sociais não são eficazes, fica em aberto uma lacuna social, na qual as pessoas idosas e aquelas que precisam de algum tipo de apoio/cuidado se encontram. Desta forma, responsabiliza-se a família, principalmente as mulheres, em função da compreensão social de que cabe a elas o trabalho doméstico e o de cuidar, em suas mais diversas esferas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luana Fernandes Silva Paes , Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Doutoranda em Economia Doméstica pelo Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Virginia Alves Carrara , Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Doutora em Serviço Social. Docente do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Economia Doméstica da UFV.

Downloads

Publicado

13-06-2023

Edição

Seção

Comunicações Orais - Classe social, gênero, raça, etnia e diversidade sexual