O familismo no Brasil: a proteção social embasada no cuidado

Autores

  • Raíssa Cristina Arantes

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo apresentar a relação do estado brasileiro com as famílias, no que tange à esfera do cuidado, enquanto um modelo de produção e reprodução social. Ou seja, realiza-se um estudo acerca do familismo na constituição das políticas sociais, para fins de compreender o atual cenário do cuidado e sua relação com a proteção social ofertada ou não, pelo Estado brasileiro. Esping-Andersen (1991) define como familista, os países cujos Estados transferem a responsabilidade pela execução da proteção social para as famílias. Ou seja, quanto maior a responsabilização das famílias pelos cuidados de seus membros, maior o índice familista de um país. No Brasil, o processo de formação das políticas de proteção social, se dá efetivamente diante de um chamado compartilhamento de responsabilidades entre o Estado, o mercado e a sociedade civil, especificamente, sobre a família; ou seja, a formação de políticas públicas no país se constrói diante de um cenário familista. A metodologia de pesquisa consiste em um levantamento bibliográfico de autores de referência na temática, tais como Mioto, Horst, Saraceno, Esping-Andersen e Bhattachayra.

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Publicado

27-08-2024