Mundo enquanto fenômeno estético ou problema moral? A filosofia trágica do jovem Nietzsche

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Resumo

O objetivo do artigo é mostrar que a recusa de uma interpretação moral de mundo é um problema central do pensamento de Nietzsche desde os seus primeiros escritos. Para tal, busca esclarecer três problemas característicos dos seus primeiros textos, quais sejam: 1. O eterno prazer do vir-a-ser que a arte trágica repõe em forma de espetáculo exposta em O nascimento da Tragédia; 2. A justificação do devir apresentada em A filosofia na época trágica dos gregos; 3. A compreensão segundo a qual a relação do humano com a natureza é uma relação estética, criativa, tal como pode ser visto em Verdade e mentira. A recusa de uma interpretação moral de mundo e a eleição da criação como alternativa explicativa, leva a considerar a importância das noções de intuição, imaginação e fantasia. Tais elementos compõem aquilo que se pode chamar de uma filosofia trágica.

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Biografia do Autor

José Fernandes Weber, Universidade Estadual de Londrina

Professor do Departaemnto d Filosofia da Universidade Estadual de Lodnrina (UEL);

Doutor em Filosofia da Educação (UNICAMP); 

Mestre em Filosofia (UNICAMP) e Filosofia da Educação (UEM)

 

Graduação em Filosofia (UNIOESTE)

 

Referências

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Publicado

18-10-2018

Edição

Seção

Artigos