FREZZATTI JR., Wilson. Nietzsche e a fisiopsicologia francesa do século XIX. São Paulo: Humanitas, 2019
Resumo
Se a tradição ocidental considerou a teologia como a rainha das ciências, na filosofia de Nietzsche, esse posto passa ser ocupado pela psicologia, amplamente utilizada por ele em seus escritos, seja como arma contra a metafísica (como ocorre no chamado segundo período de sua produção, entre 1876 e 1882), seja como perguntas sobre as condições de surgimento dos valores, na perspectiva da vontade de poder (como ocorre no chamado período de maturidade). É como psicólogo que Nietzsche analisa a personalidade e o modo como autores e grandes personagens históricos se relacionaram com a vida e formularam ideias e obras como sintomas da força ou da decadência das forças vitais. Além disso, é como psicólogo que o filósofo alemão se interessa pelos elementos fundadores da moralidade, precisamente aqueles aspectos afetivos e volitivos, que estariam, segundo ele, na origem das avaliações de valores. Esse debate é o background do novo livro do professor Wilson Antonio Frezzatti Jr., intérprete já muito conhecido por todos os pesquisadores/as de Nietzsche por sua competência e ineditismo, demonstrado em trabalhos anteriores, decisivos e relevantes na interpretação da filosofia nietzschiana no Brasil.
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