Por uma dietética da solidão
Resumo
Se aceitarmos que houve um certo caos pessoal em termos de relações humanas, doenças físicas e também solidão como fatos constante na vida de Nietzsche, sem mencionar com a contínua reflexão dispendida acerca dos valores morais, o filósofo esmerou-se em “selecionar” bem tudo o que lhe acontecia em sua vida e como elas poderiam ser “nutritivas”, ainda que lhe trouxessem dissabores iniciais ou contínuos. Tendo isso em vista, e partindo do segundo capítulo de Ecce Homo, Por que sou tão inteligente, detenho-me, a nível de esboço, nesta “dietética nietzscheana” e como a solidão teve papel preponderante na emergência de seu pensamento. Penso que, neste capítulo, a experiência da solidão foi um suporte necessário para Nietzsche se desenhar como filósofo errante que foi e também um espírito livre.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Ao submeter o artigo, resenha ou tradução para a Estudos Nietzsche, o autor cede à revista o direito à primeira publicação do texto, mantendo, contudo, o direito de reutilizar o material publicado, por exemplo, em futuras coletâneas de sua obra.