Por uma dietética da solidão

Autores

  • Carlos Roger Ponte Universidade Federal do Ceará

Resumo

 Se aceitarmos que houve um certo caos pessoal em termos de relações humanas, doenças físicas e também solidão como fatos constante na vida de Nietzsche, sem mencionar com a contínua reflexão dispendida acerca dos valores morais, o filósofo esmerou-se em “selecionar” bem tudo o que lhe acontecia em sua vida e como elas poderiam ser “nutritivas”, ainda que lhe trouxessem dissabores iniciais ou contínuos. Tendo isso em vista, e partindo do segundo capítulo de Ecce Homo, Por que sou tão inteligente, detenho-me, a nível de esboço, nesta “dietética nietzscheana” e como a solidão teve papel preponderante na emergência de seu pensamento. Penso que, neste capítulo, a experiência da solidão foi um suporte necessário para Nietzsche se desenhar como filósofo errante que foi e também um espírito livre.

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Publicado

22-12-2020

Edição

Seção

Artigos