É o início do fim que está começando
Sobre o prólogo de Assim falou Zaratustra
DOI:
https://doi.org/10.47456/9dw7rt48Palavras-chave:
Nietzsche, Zaratustra, poéticas modernasResumo
O propósito do presente artigo é apresentar e interpretar alguns pressupostos estético-teóricos presentes no prólogo de Assim falou Zaratustra. Isso será feito tendo como pano de fundo uma constelação de temas e problemas já tratados pelas poéticas modernas no século XIX.Referências
ADORNO, Theodor. As artes e as artes e Primeira introdução à Teoria estética. Org. e trad. Rodrigo Duarte. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2017.
ARISTÓTELES. Poética. Tradução, introdução e notas Paulo Pinheiro. São Paulo: Editora 34, 2015.
ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Org. Helio de Seixas Guimarães. São Paulo: Todavia / Itaú Cultural. 2023.
BAUDELAIRE, Charles. “Novas notas sobre Edgar Poe”. in: BAUDELAIRE, Charles. Prosa. Tradução, organização e introdução Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Penguin / Companhia, 2023.
BOHRER, Karl Heinz. Der Abschied. Theorie der Trauer: Baudelaire, Goethe, Nietzsche, Benjamin. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1996.
BOHRER, Karl Heinz. Die Kritik der Romantik. Der Verdacht der Philosophie gegen die literarische Moderne. Frankfurt am Mein: Suhrkamp, 2015.
CAMPOS, Haroldo & CAMPOS, Augusto. Panaroma do Finnegans Wake. São Paulo: Editora Perspectiva, 1971.
CAMPOS, Haroldo. Galáxias. São Paulo: Editora 34, 2004.
DUJARDIN, Édouard. Les lauriers sont coupés. Présentation, notes, dossier documentaire, chronologie et bibliographie de Jean-Pierre Bertrand. Paris: GF Flammarion, 2001.
DUJARDIN, Édouard. Os loureiros estão cortados. Trad. Hilda Pedrollo. Porto Alegre: Brejo editora, 2005.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. Trad. Marise M. Curioni e Dora F. Da Silva. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
GAUTIER, Théophile, “Prefácio a Flores do mal”. in: MORETTO, Fulvia M. L. Caminhos do decadentismo francês. Organização, tradução e notas. Editora Perspectiva e EDUSP: São Paulo, 1989.
GARCIA, André Luis Muniz. “A forma da escrita livre: Nietzsche e a prosa de ficção”. in: Estudos Nietzsche. vol. 14, n. 1, 2023.
HEGEL, Georg F. W. Linhas fundamentais da filosofia do direito. Tradução, apresentação e notas Marcos Lutz Müller. São Paulo: Editora 34, 2022.
HILLEBRAND, Bruno. (Hrsg.). Nietzsche und die deutsche Literatur. Band 1: Texte zur Nietzsche-Rezeption 1873–1963. Tübingen: DTV, 1978.
HORÁCIO. Arte poética. Tradução, introdução e notas: Guilherme Gontijo Flores. São Paulo: Autêntica, Belo Horizonte, 2020.
JOYCE, James. Finnegans rivolta. Org. Dirce Waltrick do Amarante. Trad. Coletivo Finnegans, São Paulo: Iluminuras, 2022.
MÜLLER-LAUTER, W. Nietzsche: Seine Philosophie der Gegensätze und die Gegensätze seiner Philosophie. Berlin / New York: Walter de Gruyter, 1971.
NIETZSCHE, Friedrich. Sämtliche Werke: Kritische Studienausgabe in 15 Bänden. Hg. G. Colli und M. Montinari. Berlin/New York: Walter de Gruyter/DTV, 1999.
PIERROT, Jean. L’imaginaire décadent (1880-1900). Mont-Saint-Aignan: Publications des Universités de Rouen et du Havre, 2007.
PLĘS, Łukasz Marek. “Friedrich Nietzsche: Dichter oder Denker?”. in: Folia Germanica, 8, 2012, pp. 35-49.
RASCH, Wolfdietrich. Die literarische Décadence um 1900. München: Verlag C. H. Beck, 1986.
RITTER, Joachin et alii [Hrsg.] Historisches Wörterbuch der Philosophie. Band 2. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1971.
SCHÜLER, Donaldo. “Do monólogo interior”. in: DUJARDIN, Édouard. Os loureiros estão cortados. Trad. Hilda Pedrollo. Porto Alegre: Brejo editora, 2005.
ZITTEL, Claus. Selbstaufhebungsfiguren bei Nietzsche. Würzburg: Königshausen und Neumann, 1995.
ZITTEL, Claus. Das ästhetische Kalkül von Friedrich Nietzsche Also sprach Zarathustra. Würzburg. Königshausen & Neumann, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 André Muniz

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao submeter o artigo, resenha ou tradução para a Estudos Nietzsche, o autor cede à revista o direito à primeira publicação do texto, mantendo, contudo, o direito de reutilizar o material publicado, por exemplo, em futuras coletâneas de sua obra.



