O recurso da ironia na obra Pus, do poeta Sérgio Blank

Autores

  • Sarah Vervloet Soares Universidade de São Paulo - USP

Resumo

Este estudo colocará em debate a presença de elementos irônicos na obra Pus, de Sérgio Blank, publicada em 1987. Tendo em
vista a perspectiva de Linda Hutcheon em Teoria e política da ironia (2000), pode-se ler a obra de Blank como discurso em busca de indagação. Soma-se a isso a ocorrência de paródias, em que há pertinente transgressão da linguagem. O sujeito poético é, diversas vezes, encontrado de maneira fragmentada, podendo o tom irônico sobressair até mesmo agressivamente. A análise terá dois poemas como ponto de partida: “O deboche” e “O dia de dar bandeira” e, dessa maneira, percorrem-se os principais pontos em que a ironia se destaca. Sob a ótica analítica e dialógica, e considerando a fortuna crítica sobre a poesia de Blank, intenta-se reler os poemas encontrados na coletânea Os dias ímpares (2011).


PALAVRAS-CHAVE: Poesia contemporânea brasileira – Sérgio Blank. Sérgio Blank – Pus. Sérgio Blank – Poesia irônica. Sérgio Blank – Poesia política.

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Publicado

24-10-2020

Edição

Seção

Portfólio (Artigos)