Memorial imaginário de Vitória:
do fantasma do centro histórico às cidades-ilhas de Luiz Guilherme Santos Neves
Resumo
A meta é entrelaçar os fios do personagem fantasma do centro histórico de Vitória às tramas das cidades-ilhas fictícias de Luiz Guilherme Santos Neves: Airotiv, Cidadilha e a sem nome que chamarei de Ilha-Vislumbrada. As três urbes mantêm correlação à capital capixaba na topografia, morfologia, tradições populares e alguns fatos históricos, como o conflito religioso entre peroás e caramurus. Por hipótese, o espectro parece ampliar e complementar as citadas teias citadinas, por ter testemunhado o cotidiano da capital de outrora, e por ser a criatura mais recorrente do autor. Paul Ricoeur, Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Félix Guattari, e outros, sustentam a base teórica. Resultados preliminares: ao recriar rastros do passado da capital capixaba no presente de cada urbe-ilha fictícia, incluindo a do fantasma, o escritor tende a construir o seu memorial imaginário de Vitória, que evolui do século XIX até a atualidade.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura do Espírito Santo – Luiz Guilherme Santos Neves. Luiz Guilherme Santos Neves – Memorial fictício de Vitória. Cidades-ilhas imaginárias – Tema literário. Fantasma histórico de Vitória – Personagem literário.
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Copyright (c) 2021 Linda Kogure
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