A situação da economia do Espírito Santo no início do século XXI: um estado desenvolvido e periférico?

Autores

  • Sávio Bertochi Caçador Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo - BANDES
  • Robson Antonio Grassi Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.7147/GEO14.4105

Resumo

O Espírito Santo é hoje um dos estados mais desenvolvidos do Brasil, o que pode ser verificado pelos seus indicadores econômicos e sociais quando comparados aos das outras unidades da federação, e os dados mostram que o modelo de crescimento econômico puxado pela produção de commodities foi decisivo neste processo. Porém, a análise de dados de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) mostra que o estado ainda é uma economia periférica em termos de geração de conhecimento e da sua incorporação ao processo produtivo. O objetivo do artigo é mostrar este caráter contraditório da evolução recente da economia capixaba (uma economia com indicadores que revelam ao mesmo tempo certo grau de desenvolvimento socioeconômico e inserção periférica na economia brasileira), e discutir as perspectivas futuras do Espírito Santo, a partir do papel decisivo que políticas públicas nas áreas de CT&I assumem na atual Era do Conhecimento e ao mesmo tempo em que ficam claros os limites ambientais e de ocupação do espaço que o atual perfil produtivo do estado (voltado essencialmente para a produção de commodities) significa.

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Biografia do Autor

Sávio Bertochi Caçador, Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo - BANDES

Economista da Gerencia de Desenvolvimento e Planejamento do BANDES

Robson Antonio Grassi, Universidade Federal do Espírito Santo

Professor do Programa de Pós-graduação em Economia da Universidade Federal do Espírito Santo

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Publicado

14-12-2020

Como Citar

BERTOCHI CAÇADOR, Sávio; ANTONIO GRASSI, Robson. A situação da economia do Espírito Santo no início do século XXI: um estado desenvolvido e periférico?. Geografares, [S. l.], n. 14, p. 107–132, 2020. DOI: 10.7147/GEO14.4105. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/4105. Acesso em: 30 abr. 2024.