APRENDIZAGEM DA ALFAIATARIA NO BRASIL
TRANSFORMAÇÕES EM CURSO
DOI:
https://doi.org/10.55470/relaec.39130Palavras-chave:
Alfaiataria, Ergologia, Saberes Tradicionais, Saberes investidos, AudiovisualResumo
Durante séculos a alfaiataria se manteve seguindo rígidas normas em seu processo de aprendizagem por meio da relação mestre-aprendiz, porém outros modos de ensinar a alfaiataria começam a se fortalecer. Alfaiates entenderam que existe na internet a possibilidade de ampliar o alcance, e promover o trabalho que até então era restrito aos espaços de seus ateliers. Vimos iniciar um movimento de divulgação de detalhes dos processos de confecção, por meio de vídeos rápidos, e em seguida, uma oferta importante de cursos de formação on-line, algo inusitado considerando uma área marcada pela discrição e pelo rigoroso sigilo do seu modus operandis. A comunicação a ser apresentada trata do recorte de um doutorado em curso, que busca compreender a dimensão do uso do audiovisual no processo da aprendizagem de um ofício tradicional e secular como a alfaiataria. O movimento de abertura e de compartilhamento dos saberes dos alfaiates, indicam que, mesmo que detalhes importantes os quais nos escapem pelas dificuldades inevitáveis do processo de registro do trabalho, ainda há um caminho a fazer com que a arte da alfaiataria tradicional no Brasil permaneça, mesmo que minimamente.
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