Anais do Seminário Comunicação e Territorialidades
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<div>O principal objetivo dos Anais do Seminário Comunicação e Territorialidades é dar visibilidade a estudos, pesquisas e publicações de mestrandos, doutorandos, professores, realizadores audiovisuais, artistas, profissionais da área, estudantes de iniciação científica e demais pesquisadores que contribuem para reflexões teóricas e metodológicas no campo da Comunicação.<br />A publicação é derivada do evento é anual e conta com a participação dos professores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territórios (PósCom-Ufes), que avaliam os resumos expandidos submetidos. Os Grupos de Trabalho (GT) são espaços para apresentação das comunicações orais, com a posterior publicação dos trabalhos nestes Anais.</div>Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom-Ufes)pt-BRAnais do Seminário Comunicação e Territorialidades2675-3049EDITORIAL - AFETAÇÕES NO CAMPO DA COMUNICAÇÃO E TERRITORIALIDADES
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<p>A 8ª edição do Seminário de Comunicação e Territorialidades, realizado em Vitória, destacou a relevância da diversidade de gênero e sexualidade na contemporaneidade. Com mesas-redondas e contribuições acadêmicas, o evento promoveu debates enriquecedores, refletidos nos anais, que abordam a necessidade de pesquisas em comunicação impulsionadas para a transformação social. Essa edição enfatizou a luta LGBTQIAPN+ como parte integrante dos movimentos sociais, exigindo ações urgentes diante de desafios como a violência e discriminação. As teorias de gênero e sexualidade analisadas ressaltam a influência das tecnologias sociais na identidade humana. Essas reflexões buscam inspirar novas pesquisas e ações para uma sociedade mais inclusiva.</p>Sérgio Rodrigo da Silva FERREIRA
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2023-12-162023-12-1618MULHERES ORIGINÁRIAS
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<p><span style="font-weight: 400;">Com a aplicação da análise de conteúdo e da abordagem netnográfica. Este artigo se concentra na pesquisa de temas relevantes para as mulheres indígenas, propondo compreender como elas transmitem isso pela página do Instagram da organização ANMIGA — Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (@anmigaorg) A análise de conteúdo categorial foi então empregada como metodologia para a interpretação dos posts selecionados.</span></p>Larissa CelesteDaniela Zanetti
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2023-12-162023-12-1618VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, COMUNICAÇÃO E TERRITORIALIDADES
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<p>A violência contra a mulher é um tema de crescente recorrência nos meios de comunicação, visto sua relevância social no Brasil e no Espírito Santo, um dos estados no topo desse triste <em>ranking</em>, e onde os sistemas Judiciário e Policial se destacam por negligenciarem os direitos das mulheres em situação de violência. Este artigo traz uma revisão inicial de literatura, a partir de uma coleta realizada no Catálogo de Teses e Dissertações da Capes, sobre trabalhos que versem sobre as relações entre o consumo midiático e a violência de gênero. Foram feitas duas buscas, que totalizaram 410 resultados. Desses, 252 foram selecionados para análise e classificados em cinco categorias. O levantamento mostrou sensíveis diferenças entre as notícias jornalísticas e publicações de mídias sociais produzidas por coletivos de mulheres e instituições comprometidas com a igualdade de gênero. As mediações jornalísticas, via de regra, são contaminadas pela misoginia que impregna a sociedade, enquanto somente nas redes e sites especializados os relatos de quem é alvo da violência conseguem espaço para veiculação sem o enviezamento patriarcal. Encontrar caminhos para potencializar as vozes das mulheres nas mais diversas mídias é o objetivo desta pesquisa.</p>Fernanda Couzemenco FerreiraDaniela Zanetti
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2023-12-162023-12-1618COMO A SOLIDÃO DA MULHER PRETA É REPRESENTADA NA FICÇÃO SERIADA INSECURE
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<p><span class="fontstyle0">O objetivo deste artigo é analisar a solidão da mulher preta na ficção seriada </span><span class="fontstyle2">Insecure </span><span class="fontstyle0">em sua primeira temporada (lançada em 2016), tanto das protagonistas Issa Dee interpretada por Issa Rae e Molly Carter interpretada por Yvonne Orji quanto das coadjuvantes Kelli (Natasha Rothwell) e Tiffany DuBois (Amanda Diva) analisando as ações dramáticas e o território onde o silenciamento e a solidão acontecem nos episódios ou no arco da temporada e em como isso é inserido na trilha musical cantada por elas. O quadro teórico base desta pesquisa é a vertente do feminismo negro nas correntes contemporâneas, norte-americana e brasileira, e a metodologia utilizada consiste em análise fílmica-sonora.</span></p>Dyone Arruda CyprianoGabriela Santos Alves
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2023-12-162023-12-1618A PERSPECTIVA DE GÊNERO NA MÍDIA EVANGÉLICA NEOPENTECOSTAL E SEUS ATRAVESSAMENTOS
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo realiza uma análise sucinta de algumas fontes bibliográficas que abordam a mídia evangélica e seus discursos relacionados ao papel da mulher. Focando no neopentecostalismo, o estudo destaca a interseção dessas características com o Estado através do jornalismo, além das narrativas sobre a mulher moldadas pela Teologia da Prosperidade nas igrejas neopentecostais brasileiras. O texto aborda a Teologia da Prosperidade e sua influência na estruturação das instituições neopentecostais, particularmente em relação aos papéis de gênero, onde a família nuclear é enaltecida como modelo, delineando as funções específicas de homens e mulheres para alcançar a suposta vida em abundância proposta pela teologia. Além disso, explora como os neopentecostais, com sua estrutura empresarial, utilizam os meios de comunicação de massa para se conectar com seus seguidores. Destaca-se a apropriação dos veículos de mídia para difundir o discurso religioso e influenciar debates sociais, evidenciando o destaque que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) ganha nesse cenário, investindo em emissoras de rádio e TV no Brasil e no exterior. </span></p>Raquel Silva RochaRuth de Cássia dos Reis
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2023-12-162023-12-1618A VIOLÊNCIA HETERONORMATIVA E O CORPO LÉSBICO COMO TERRITÓRIO CONQUISTADO NA SÉRIE “O CONTO DA AIA”
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<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho busca analisar uma das formas que a República de Gilead, na ficção seriada “O Conto da Aia”, persegue pessoas LGBTQIAP+. Para tanto, foi estudado o arco narrativo da personagem lésbica Emily em seus períodos de extrema opressão na primeira temporada. Buscamos entender, a partir das teorias e críticas feministas contemporâneas e da análise fílmica, como a série nos mostra os mecanismos de negação do corpo homossexual como território digno de existência e autonomia. Ao final, apontamos que, mesmo se tratando de uma narrativa distópica, a violência institucional de Gilead não está distante de nossa realidade em relação à opressão das vivências não heteronormativas.</span></p>Regina Lúcia Trindade CostaGabriela Santos Alves
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2023-12-162023-12-1618MARIA AUXILIADORA E NICE AVANZA: ROTULAÇÕES DE DETERMINADAS TRAJETÓRIAS
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<p><span class="fontstyle0">Este artigo aborda as artistas Maria Auxiliadora (1935-1974) e Nice Avanza (1938-1999), ambas mulheres negras, cujas trajetórias e obras são aqui enfocadas para analisar os processos de circulação e reconhecimento de artistas autodidatas no cenário artístico brasileiro. Propõe-se, portanto, apresentar uma reflexão sobre as categorias arte popular, naïf e arte erudita, observando como Maria Auxiliadora e Nice Avanza se relacionam com tais categorias, por meio de obras que abordavam temas contemporâneos e relevantes, como a cultura afro-brasileira. Suas obras tiveram reconhecimento internacional, o que indica a necessidade de observar como a recepção crítica nacional e internacional abordou tais categorias para inseri-las em discussões sobre arte brasileira. Para tal abordagem comparativa, a pesquisa percorreu fontes sobre as artistas que incluem entrevistas, documentários, catálogos de exposições, bem como a autores que discutem as categorias mencionadas no contexto da história da arte. Ao final do estudo é apontada possibilidades para reavaliar o uso de determinados rótulos, no sentido de destacar a importância da diversidade na representação cultural da arte brasileira.</span></p>Aline da Conceição PereiraRenata Gomes Cardoso
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2023-12-162023-12-1618TRABALHO DOMÉSTICO
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<p><span style="font-weight: 400;">O intuito desta pesquisa é oferecer um panorama inicial acerca das discussões de trabalho e gênero. Seu escopo, no entanto, se delimita a diferenciar o trabalho doméstico, ainda subestimado, e o trabalho profissional. Além disso, para a abrangência da discussão, delimita-se raça e classe. Para tanto, utilizamos uma metodologia que envolve, inicialmente uma pesquisa exploratória, a fim de conhecer mais sobre a definição de trabalho e seus diferentes estilos, seguindo para uma pesquisa descritiva, qualitativa e bibliográfica. Seu referencial teórico inicia-se com Marx (1983), precursor dos estudos sobre trabalho, seguindo para estudos feministas com Federici (2019) sobre trabalho doméstico não-remunerado, hooks (2019), com o recorte de raça e Fraseer (2019) com um panorama geral do feminismo. </span></p>Letícia Gomes Barroso
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2023-12-162023-12-1618A PRECARIZAÇÃO E VIOLÊNCIA NO TRABALHO DAS JORNALISTAS
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<p><span style="font-weight: 400;">A temática deste </span><em><span style="font-weight: 400;">paper</span></em><span style="font-weight: 400;"> é a precarização do trabalho das jornalistas do gênero feminino, fazendo a interface entre as condições laborais das mesmas e a violência com características misóginas que permeiam o território de ataques onde estas profissionais atuam, com ênfase nas eleições 2022. Para tanto foi realizada uma comparação entre as coletas de dados de entidades que monitoram as agressões sofridas por comunicadores no Brasil e a coleta de dados realizada no último pleito brasileiro pelo Laboratório de Estudos de Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) nas plataformas digitais, em especial o </span><em><span style="font-weight: 400;">Twitter, </span></em><span style="font-weight: 400;">e a propagação e uso político desses instrumentos digitais.</span></p>Maxieni Muniz de Souza BiancoFábio Gomes Gouveia
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2023-12-162023-12-1618AND JUST LIKE THAT: A APARÊNCIA INCÔMODA DO ENVELHECIMENTO FEMININO NAS TELAS E FORA DELAS
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<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O envelhecimento feminino é um tema cada vez mais relevante diante do cenário de preconceitos e das pressões estéticas que a mulher sofre para se manter jovem. Neste trabalho, por meio da análise de narrativa seriada, investigam-se as narrativas sobre o corpo das mulheres, na faixa dos 50 anos de idade, apresentados na série de televisão americana And Just Like That, da HBO. Para a investigação sobre corpo e envelhecimento, recorreu-se a um quadro teórico formado pelas autoras: Beauvoir (1972), Goldenberg (2011), Sontag (1972) e Wolf (2018). Um dos principais resultados da pesquisa, foi a identificação da representação na série de como as mulheres, mesmo bem-sucedidas em várias áreas de sua vida, ainda sofrem com as cobranças da sociedade por uma imagem de beleza padronizada e com características jovens. Essa representação se relaciona aos modelos de envelhecimento contemporâneos, que suscitam discussões sobre novas formas de subjetividades e de ser e estar no mundo.</p> </div> </div> </div>Claudia Garcia
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2023-12-162023-12-1618DAS 6, DAS 7 E DAS 9
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<p><span style="font-weight: 400;">O artigo propõe uma análise a respeito das visibilidades e invisibilidades das lesbianidades nas telenovelas brasileiras. É buscado evidenciar como os folhetins, produto integrado ao cotidiano do Brasil, têm influência nas materialidades das lesbianidades. As estruturas narrativas que produzem e reproduzem o imaginário social afetam as construções de horizonte político dos cidadãos a respeito das homossexualidades femininas. Portanto, o artigo versa sobre as telenovelas e o imaginário social brasileiro, as lesbianidades em suas práticas e identidades e o que tem sido endossado na teledramaturgia brasileira a respeito das lesbianidades. A pesquisa tem como amparo teórico-conceitual estudos sobre as telenovelas brasileiras, teoria queer e lesbianidades.</span></p>Raabe Cesar Moreira BastosGabriela Santos Alves
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2023-12-162023-12-1618CORPOS LGBTQIA+ NO TELEJORNALISMO
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<p><span style="font-weight: 400;">Ao considerar o telejornalismo como reflexo da sociedade e promotor de diversidade, nota-se a falta de representatividade de profissionais LGBTQIA+ no telejornalismo brasileiro. Este estudo buscou, por meio de pesquisa bibliográfica e documental, analisar a participação, representatividade e importância da visibilidade de profissionais dessa comunidade no telejornalismo nacional. A literatura expõe a mídia como aliada na luta contra a homofobia, mas evidencia impasses que ainda precisam ser enfrentados no que tange à representatividade, sobretudo de jornalistas LGBTQIA+ frente às câmeras dos telejornais. O estudo também aborda casos de jornalistas que expuseram suas orientações sexuais de forma aberta e a importância desse ato para a luta coletiva. Considera-se, portanto, que além do desafio da homofobia, a heteronormatividade imposta sobre a profissão do jornalista, sobretudo dos que estão em frente às câmeras, ainda é um desafio a ser estudado e combatido. </span></p>Patrick Lóss Fernandes da SilvaArthur Felipe de Oliveira Fiel
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2023-12-162023-12-1618MULHERES NEGRAS E CIRCULAÇÃO NA ARTE CONTEMPORÂNEA CAPIXABA
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<p>Esse texto apresenta reflexões acerca do sistema artístico capixaba e a circulação de artistas afrodescendentes. O objetivo da abordagem é estabelecer uma sistematização da presença de artistas negras neste contexto artístico, com uma proposta de análise consecutiva sobre espaços e estratégias elaboradas por artistas e/ou coletivos para efetivar presença e circulação neste sistema. Para compreender as dinâmicas desta circulação é preciso primeiramente abordar, do ponto de vista teórico-metodológico, a questão da configuração dos sistemas das artes e os processos de entrada, reconhecimento e/ou legitimação de artistas historicamente guiados por uma lógica de exclusão e/ou apagamento das presenças de mulheres e/ou de determinados grupos sociais. Portanto, para essa análise são considerados apontamentos acerca dos sistemas de circulação a partir de autores como Bourdieu e Foucault, e, para o caso de mulheres, contexto brasileiro e capixaba, bem como a questão étnico-racial, autoras como Griselda Pollock, Ana Paula Cavalcanti Simioni, Patricia Hill Collins, Lélia Gonzalez, Janaína Barros, dentre outras. Ainda neste texto, destacam-se características e questões relacionadas ao sistema na capital do Espírito Santo, mais precisamente no Centro de Vitória, utilizando como referência para compreender o sistema artístico local, os estudos sobre tal formação realizados por Almerinda Lopes, em seu livro “Artes Plásticas no Espírito Santo” (2012). Através dessa contextualização, é possível compreender como o sistema artístico capixaba tem se mostrado aberto e participante com o atual debate sobre circulação de arte e artistas negras e negros, bem como as temáticas étnico-raciais.</p>Maria Luiza Teixeira Ramos GalachaRenata Gomes Cardoso
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2023-12-162023-12-1618ESTÉTICAS DA VIGILÂNCIA
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<p>Esta pesquisa busca analisar a presença de elementos da sociedade da vigilância em um caso de violência em supermercado em São Paulo neste ano veiculada no Facebook. O objetivo é compreender e encontrar elementos que caracterizam a sociedade da vigilância (como narrativas feitas por meio de vídeos de celulares, câmeras de segurança) e a credibilidade a eles conferida. Para isso, será realizada análise conforme filtro e varredura da ferramenta Fan Page Karma. A pesquisa usa como principais autores Shipley (2022), Lyon (2001), Moro; de Lima; Firmino (2021). A vigilância é sobretudo substanciada pelos vigiados, que podem utilizar registros para a defesa de direitos em territórios, mesmo que sob a ótica do controle.</p>Diogo Cavalcanti
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2023-12-162023-12-1618AGORA O LIXO VAI FALAR, E NUMA BOA
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<p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo me identifico como um corpo-mangue levando em consideração minha ligação pessoal e política com o território do mangue e a região da grande goiabeiras, em Vitória, ES. Apresento aqui uma reflexão teórica sobre o projeto de pesquisa “Audiovisual, territorialidades e olhares: análise das produções Mangue Escola e Griôs de Goiabeiras a partir de suas interações com o mangue e suas territorialidades” discutindo como o mangue, a região da grande goiabeiras e os corpos-mangue foram historicamente marginalizados, explorados e desvalorizados pela sociedade brasileira, sofrendo processos de desvalorização e desterritorialização. Eu destaco a importância e a urgência em escutar e despertar as percepções dos corpos-mangue, reconhecendo sua potência criativa, cultural e política.</span></p>Ronan Aguiar de FreitasLarissa EvellynPedro Silva Marra
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2023-12-162023-12-1618DIREITOS DA NATUREZA
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo busca identificar e explicar os elementos do jornalismo literário como ferramentas para ativismo ambiental em seis reportagens da plataforma independente SUMAÚMA, exclusiva para assuntos sobre a natureza, especialmente na Amazônia Legal e os atravessamentos econômicos, sociais, científicos e ambientais. Por meio de análise de conteúdo e conceitos tanto do jornalismo literário quanto do jornalismo ambiental, como também da mídia contra-hegemônica e de dispositivo, o estudo mostra a articulação entre esses conceitos na construção de uma mídia ativista baseada na Amazônia. Essas afirmações puderam ser comprovadas na pesquisa sob a ótica de elementos que se complementam nas reportagens analisadas, mostrando que o ativismo ambiental feito pelo site está diretamente ligado ao jornalismo literário.</span></p>Ana Carolina Poleze MessiasRuth Reis
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2023-12-162023-12-1618REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA SOBRE PUBLICIDADE ANTIRRACISTA E PUBLICIDADE CONTRAINTUITIVA
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<p>Atualmente percebesse uma sensação de mudança relacionada à ocupação de espaços da presença<br>negra na indústria da comunicação e de suas produções midiáticas. Nesse contexto, o mercado se<br>molda ao identificar em nossa sociedade esse viés de diversidade, e começa a apresentar publicidades<br>que dialogam de maneira positiva com esses grupos sociais minoritários, pautando produções<br>contraintuitivas e contraestereotípicas, possibilitando avanços para uma possível publicidade<br>antirracista. Diante disso, o presente estudo buscou analisar a produção científica sobre publicidade<br>antirracista e sobre publicidade contraintuitiva. Após busca na base de dados da Capes uma das mais<br>relevantes do país, apenas sete artigos foram encontrados. A análise dos trabalhos indicou um número<br>pequeno de pesquisas relacionadas com a temática, publicadas especialmente nos últimos anos, no<br>qual a maior parte dos artigos se mostrou de natureza empírica. O recorte temporal adotado foi o<br>período de 2001-2023, sendo que nos primeiros 8 anos analisados, nenhum artigo foi encontrado</p>igor emilio fonseca oliveiraElisa Fabris de Oliveira
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2023-12-162023-12-1618RECEPÇÃO DE NARRATIVAS AUDIOVISUAIS NO INSTAGRAM
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo propõe analisar a recepção de narrativas audiovisuais do Instagram consumidas por adolescentes. O objetivo é propor identificar como as gramáticas discursivas, que dão forma e sentido às representações nas principais narrativas consumidas por eles, os afetam, verificando o impacto da recepção destes conteúdos; bem como identificar maneiras de projetar esta produção e este consumo de forma mais saudável, reduzindo seu impacto negativo na saúde mental dos adolescentes. O artigo usa como ponto de partida o relatório </span><em><span style="font-weight: 400;">#NewFilters to manage the impact of social media on young people’s health and wellbeing”</span></em><span style="font-weight: 400;">, feito pela entidade </span><em><span style="font-weight: 400;">The All Party Parliamentary Group (APPG) on Social Media</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></p>Mariana Mauro Preti
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2023-12-162023-12-1618RETRATOS DA FOME
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo propõe realizar um mapeamento de estudos acadêmicos brasileiros sobre a cobertura jornalística da fome e insegurança alimentar, entre janeiro de 2019 até novembro de 2023. Utilizando o conceito de “Territorialidade”, a discussão se dá ao entender o jornalismo como uma forma social de conhecimento que pode perpetuar determinados poderes simbólicos e concepções da realidade, por exemplo, ao indicar como a fome é pautada nas notícias. Neste sentido, a revisão bibliográfica aponta que a atividade profissional atua de forma a manter consensos sobre as políticas públicas de segurança alimentar, mesmo a partir da elucidação da trajetória histórica de desarticulação da pasta no país, e que o tema é concebido através dos ideários políticos dos veículos.</span></p>Newton AssisRafael da Silva Paes Henriques
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2023-12-162023-12-1618ANSIEDADE, DEPRESSÃO E SUICÍDIO
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<p>O objetivo deste artigo é mapear os estudos publicados nos últimos cinco anos, período que abrange a pandemia de covid-19, sobre a cobertura jornalística da ansiedade, depressão e do suicídio. Assim, após pesquisas no Catálogo de Teses e Dissertações da Plataforma Sucupira, no Google Acadêmico, Scielo, Portal de Periódicos da Capes e Biblioteca Nacional Digital, foram selecionados dois artigos para análise. Durante o contato com o material da revisão bibliográfica, percebeu-se a falta de trabalhos mais aprofundados sobre os temas analisados. Além disso, fica evidente a preocupação com a divulgação de informações sobre o suicídio, sendo também necessário pensar a cobertura jornalística além dos critérios estabelecidos por normas de organizações de saúde mental. Por outro lado, a depressão aparece em volta de uma narrativa que reforça a lógica do neoliberalismo.</p>Cecília Ribeiro MiliorelliRafael da Silva Paes Henriques
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2023-12-162023-12-1618O QUE OS ROBÔS FARÃO COM A GENTE?
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<p><span style="font-weight: 400;">O avanço dos dispositivos de Inteligência Artificial (IA), especialmente aqueles baseados em processamentos de textos e imagens, tem despertado crescente interesse devido ao lançamento constante de novas ferramentas. A notoriedade atingiu patamares significativos com o lançamento do ChatGPT, um modelo capaz de criar diálogos extremamente similares aos humanos, proporcionando um novo paradigma na relação entre humanos e máquinas. A pesquisa aborda as crescentes preocupações sociais e éticas geradas por essa tecnologia, destacando questões como viés de dados, transparência, e o impacto potencial na prática de pesquisa e no trabalho criativo. Analisa-se a necessidade de compreensão dos aspectos evocados por pesquisadores no campo das humanidades digitais, a fim de estabelecer parâmetros para a investigação contínua desta tecnologia emergente. </span></p>Nunah Souza SantosAlessandro Novaes PereiraSérgio Rodrigo da Silva FerreiraRuth de Cássia dos Reis
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2023-12-162023-12-1618HUMANOS VIRTUAIS, PUBLICIDADE E MARCAS
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<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo aborda a integração dos humanos virtuais no ensino de Publicidade e Propaganda, destacando a importância de introduzir temas contemporâneos em currículos acadêmicos. No contexto de uma indústria publicitária em constante evolução, a presença desses personagens digitais oferece oportunidades únicas de engajamento. O relato de estágio de docência realizado em uma turma de Publicidade e Propaganda discute a relevância do tema na formação de futuros profissionais, preparando-os para um mercado que demanda inovação e adaptação constante. A abordagem dinâmica visa não apenas enriquecer a experiência educacional, mas também proporcionar aos estudantes uma compreensão prática das tendências atuais na publicidade digital e a reflexão crítica sobre elas.</span></p>Daniel Rossmann Jacobsen
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2023-12-162023-12-1618PERSONAGEM QUADRO A QUADRO
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<p><span style="font-weight: 400;">O artigo irá debater a representação de personagens de histórias em quadrinhos dialogando com os estudos de Moacy Cirne, pesquisador e teórico sobre quadrinhos. O foco será nas personagens representadas como super-heróis, A abordagem irá considerar sua relevância enquanto arquétipos da elaboração estética e fenômeno da cultura de massa e suas correlações com as contingências sociais e históricas.</span></p>Ademilton Gomes da Silva Júnior
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2023-12-162023-12-1618O BINÔMIO COMUNICAÇÃO E TERRITORIALIDADES EM DISSERTAÇÕES REALIZADAS NO ESPÍRITO SANTO
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<p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;">Reúne reflexões sobre o desenvolvimento científico do binômio Comunicação e Territorialidades em dissertações elaboradas no Estado do Espírito Santo. Volta-se para 86 dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo – Ufes, entre 2015 e 2022. Objetiva fornecer uma visão panorâmica dos caminhos trilhados para a construção do debate comunicação e territorialidades, bem como observar contornos diferentes considerando as duas linhas de pesquisa existentes (Comunicação e Poder, Estéticas e Linguagens Comunicacionais). Apesar de constituir uma pesquisa ainda em fase inicial, já é possível afirmar que <span style="color: #1f1f1f; background: white;">a versatilidade das articulações comunicação e territorialidades parece ter sido ampliada ao longo do tempo.</span></span></p>Flavia MayerGlauber Pinheiro RochaNaiara Beje Souza do NascimentoRafael Paes Henriques
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2023-12-162023-12-1618