GRAFFITI: ARTE MESTIÇA DO HIP-HOP ABRINDO FENDAS NOS TERRITÓRIOS URBANOS

Autores

  • Luiz Eduardo Neves Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Mónica Vermes Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Palavras-chave:

Graffiti. Hip-Hop. Pintura rupestre.

Resumo

Por meio do registro fotográfico de duas obras do gênero foco desta pesquisa realizadas em Vitória-ES, depoimento de grafiteiro retirado de um documentário e referencial bibliográfico do campo dos estudos cultural, comunicacional e semiótico se pretende decodificar os graffitis, visando o entendimento da prática social e cultural presente no movimento hip-hop como expressão cultural e anseios sociais de indivíduos que vivem na pós-modernidade; fazer um paralelo entre a arte desenvolvida há 1.500 nas paredes das cavernas e dos atuais “rabiscos” elaborados dos grafiteiros; e perceber melhor a relação de conflito e da construção de sentidos das artes plásticas da cultura hip-hop. Através da arte que estampa os muros dos centros urbanos do mundo, foi verificada a possibilidade de apresentar um histórico da expressão artística que descreve o cotidiano do homem através do tempo, a pintura em paredes.

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Biografia do Autor

Luiz Eduardo Neves, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Mestrando do curso de Pós-graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Póscom/UFES).

Mónica Vermes, Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Professora orientadora - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades da Universidade Federal do Espírito Santo (Póscom/UFES).

Referências

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Publicado

28-09-2020