PERSPECTIVAS SOBRE DISPUTAS TERRITORIAIS A PARTIR DO JORNALISMO 

Autores/as

  • Thiago Borges da Silva Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)
  • Cicilia Mª Krohling Peruzzo Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Palabras clave:

Jornalismo; Territorialidades; Comunicação; Desinformação; Redes sociais.

Resumen

Na atualidade, o campo da Comunicação se organiza a partir de relações que extrapolam o espaço físico e configuram territórios simbólicos instáveis, mutáveis e permanentemente tensionados. Esta pesquisa tem como objetivo compreender o conceito de território no campo da comunicação, analisando como essas dinâmicas se manifestam no jornalismo enquanto prática discursiva e instância de mediação.

Para tal, baseia-se na pesquisa bibliográfica, com autores como Haesbaert (2004), D’Arcadia e Carvalho (2020), Sack (2013), Recuero (2014), Castells (1999) e Fragoso, Rebs e Barth (2011), que permitem refletir sobre o papel da imprensa na disputa por autoridade, pertencimento e legitimidade em um ecossistema informacional marcado pela fluidez, pelo conflito e pela constante reconfiguração territorial. 

Biografía del autor/a

  • Thiago Borges da Silva , Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

    Mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) por meio do Programa de Capacitação de Recursos Humanos na Pós-Graduação (Procap). Possui graduação em Comunicação Social — Jornalismo, pela Faesa Centro Universitário. Também é pós-graduando em Política e Sociedade pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

  • Cicilia Mª Krohling Peruzzo, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

    Professora visitante colaboradora dos PPGs em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Federal do Espírito Santo. Professora colaboradora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho, Portugal. Possui doutorado em Comunicação Social pela Universidade de São Paulo, mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, graduação em Comunicação Social pela Faculdade de Comunicação Social Anhembi. Fez o pós-doutorado no Centro de Investigações Interdisciplinares em Ciencias y Humanidades (CEIICH) da Universidade Autônoma do México. Dedica-se ao ensino, extensão e pesquisa na área de Comunicação Social, atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, movimentos sociais, participação, comunicação popular e comunitária, e pesquisa científica. Publicou livros autorais, coletâneas organizadas em parceria, capítulos de livros em obras nacionais e internacionais, e artigos em diversos periódicos também nacionais e internacionais. Tem se dedicado à gestão de associações científicas nacionais e ibero-americanas e coordenado grupos de trabalho nesse mesmo âmbito. É pesquisadora em produtividade em pesquisa-PQ/CNPq. Coordena o Núcleo de Estudos em Comunicação Popular e Comunitária (Comuni).

Referencias

CASTELLS, M. A sociedade em rede. [s.l: s.n.]. v. 1.

D’ARCADIA, João G. da C. F. S.; CARVALHO, Juliano M. de. As novas

territorialidades da informação e o não-lugar da notícia. OMUN. MÍDIA CONSUMO, SÃO PAULO, V. 17, N. 50, P. 522-535, SET./DEZ. 2020.

FRAGOSO, S.; REBS, R. R.; BARTH, D. L. Territorialidades virtuais: Identidade, posse e pertencimento em ambientes multiusuários online. MATRIZes, v. 5, n. 1, p. 211–225, 2011.

HAESBAERT, R. O. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, v. 2, 2004.

RECUERO, R. Redes sociais na internet–Porto Alegre: Sulina, 2009. Coleção Cibercultura, v. 191, 2014.

SACK, R. D. O significado de territorialidade. Territorialidades humanas e redes sociais. Florianópolis: Insular, v. 2, 2013

Publicado

28-11-2025