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O objetivo foi aumentar a transparência, autonomia e independência na gestão e
torná-la mais eficiente e eficaz.
Nesse contexto, comparada à rígida administração pública burocrática e à nova
gestão pública (NPM), a governança representa um novo paradigma da gestão pública
com a incorporação de novas práticas de gestão e o aperfeiçoamento de antigas,
envolvendo, sobretudo, uma combinação de liderança, estratégia e controle; permite
avaliar, dirigir e monitorar a eficiência e o desempenho de uma organização para
manter o interesse público na condução de políticas públicas (Brasil, 2021), o que,
por via de consequência, contribui para que os serviços públicos respondam com
mais eficácia às necessidades da sociedade.
Embora a governança pública no Brasil tenha avançado dez anos, ainda
há desafios na luta contra a corrupção e pela garantia da integridade nas ações
governamentais. Não se trata apenas de os gestores terem acesso a mecanismos e
instrumentos de gestão, mas também da capacidade política da burocracia de agir
no interesse público (Filgueiras, 2018), para implementar as políticas públicas de
forma eficaz, planejada e controlada (Bertoncini & Presente, 2021), contribuindo para
aumentar a confiança da sociedade no governo e garantir o uso eficiente e eficaz
dos recursos públicos.
Diante dessa premissa, as práticas de governança têm um impacto significativo
na gestão das pessoas de uma organização (Hutomo & Sri Pudjiarti, 2018), sendo
amplamente reconhecidas como parte integrante da capacidade de enfrentar os
desafios presentes e futuros (Ibrahim & Zulkafli, 2016), pois a governança pública
envolve o conjunto de mecanismos, políticas e práticas para assegurar a eficiência,
a transparência e a responsabilidade nas decisões e ações governamentais. Isso
inclui a implementação de políticas associadas à gestão de pessoas.
Governança na Gestão de Pessoas
Ao longo da história, a governança de gestão de pessoas tem evoluído para
abordar de maneira mais completa as necessidades e desafios das organizações e
das pessoas que compõem a empresa. Como resultado, uma organização de sucesso
é caracterizada pela produtividade dos funcionários (Srour, 2022), porque eles são
seu ativo intangível mais valioso (UNIÃO, 2020).
Gerir investimentos de pessoal alinhados aos objetivos estratégicos da
organização no tocante aos recursos, competências e conhecimentos, têm sido a
inquietação da governança de gestão de pessoas, conforme destacado por ALshalma
e Alhamawndi (2020). Esse gerenciamento está baseado nos princípios da justiça
e tolerância e só pode ser sustentado por uma abordagem que inclua mecanismos
de liderança, estratégias de desempenho e ferramentas utilizadas para avaliação e
monitoramento (Bertoncini & Presente, 2021; Lima & Galleli, 2021).
De acordo com Lima e Galleli (2021), a governança de recursos humanos visa
incentivar comportamentos de conformidade e comprometimento dos colaboradores.
Para Lima (2018), trata-se de um conjunto de práticas gerenciais dentro das
organizações diluídas nos níveis estratégico, tático e operacional, evidenciando a
importância das pessoas nas organizações. A governança visa, adicionalmente, criar
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