GESTÃO & CONEXÕES - MANAGEMENT AND CONNECTIONS JOURNAL, VITÓRIA (ES), V. 14, N. 3, DE 2025.

Revista Gestão & Conexões
Management and Connections Journal

Vitória (ES), v. 14, n. 3, de 2025.
ISSN 2317-5087

DOI: 10.47456/regec.23175087.2025.14.3.48015.156.176

Criatividade e Sustentabilidade nas Redes Institucionais do
Parque Nacional de Brasília
Creativity and Sustainability in the Institutional Networks of the Brasília
National Park
Tamara Rodrigues da Silva Bruna Renofio Brito
Universidade de Brasília
tamararodri27@gmail.com
ORCID: 0009-0008-2130-2004

Universidade de Brasília
renofiob@gmail.com
ORCID: 0009-0000-6182-0027


Lorena Vieira Siegrid Guillaumon
Universidade de Brasília
lorena.ppgaunb@gmail.com
ORCID: 0000-0002-9281-6773

Universidade de Brasília
siegrid@unb.br
ORCID: 0000-0001-6369-3615

RESUMO

O Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Parque Nacional de Brasília é um dos agentes importantes na
implementação de ações criativas com a finalidade de reduzir impactos negativos dos riscos socioambientais. Este
trabalho, portanto, objetivou descrever uma linha do tempo da criação e evolução do núcleo; e analisar as redes
de instituições em torno do NEA que o tornam um importante ator de fomento à criatividade para a sustentabilidade.
A partir do corpo conceitual da criatividade sistêmica realizou-se um estudo de caso descritivo exploratório, com
abordagem qualitativa, que utilizou como métodos de coleta de dados: pesquisa documental; observação simples;
e entrevistas. Como resultado observou-se uma maior facilidade para a implementação de redes de instituições
com vínculo informal, tendo em vista os desafios burocráticos e equipe insuficiente. Concluiu-se, ainda, pela
confirmação do pressuposto teórico de que o NEA e as cinco redes identificadas constituem o “campo” de acordo
com a perspectiva da criatividade sistêmica.

Palavras-Chave: Parque Nacional de Brasília (PNB); Núcleo de Educação Ambiental (NEA); criatividade
sistêmica; sustentabilidade; redes de instituições.


ABSTRACT

The Environmental Education Center (NEA) of the Brasília National Park is one of the important agents in the
implementation of creative actions aimed at reducing the negative impacts of socio-environmental risks. Therefore,
this study aimed to describe a timeline of the creation and evolution of the center; and to analyze the networks of
institutions around NEA that make it an important factor in fostering creativity for sustainability. Based on the
conceptual framework of systemic creativity, an exploratory descriptive case study was conducted, with a qualitative
approach, which used the following data collection methods: documentary research; simple observation; and
interviews. As a result, it was observed that it was easier to implement networks of institutions with informal ties,
given bureaucratic’s challenges and insufficient staff. It was also concluded that the theoretical assumption was
confirmed that NEA and the five identified networks constitute the ‘field’ according to the perspective of systemic
creativity.

Keywords: Brasília National Park (PNB); Environmental Education Center (NEA); systemic creativity;
sustainability; networks of institutions.

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Introdução
A pobreza, a desigualdade social, a perda de biodiversidade, as mudanças

climáticas, a crise econômica e as crises alimentares, são questões globais de
sustentabilidade consideradas como problemas complexos do mundo real. Esses
problemas são frequentemente caracterizados como mal definidos, amplos,
interrelacionados e com impactos imprevisíveis de longo alcance (Steiner, 2013;
Horvath, Payerhofer, Wals & Gratzer, 2025)

Segundo a Comissão Brundtland (World Comission on Environmental and
Development, 1987), o desenvolvimento sustentável visa satisfazer às necessidades
da atual geração sem haver comprometimento das necessidades das próximas.
Desse modo, considerando a visão de longo prazo como um dos princípios básicos
de sustentabilidade, os interesses das futuras gerações devem ser considerados e
analisados como uma variável de grande impacto para a tomada de decisão no
momento atual (de Oliveira Claro, Claro, & Amâncio, 2008).

A sustentabilidade, portanto, representa um domínio que exige a aplicação do
pensamento sistêmico e abordagens interdisciplinares que abarquem ampla gama de
perspectivas e avancem fronteiras entre disciplinas, setores e tipos de conhecimento
para a sua compreensão, bem como, para o desenvolvimento de soluções criativas
para os desafios que se apresentam em cada área de atuação (Hernandez, Colin,
Sánchez, Galindo, Dominguez, Pérez & Pacheco, 2024; Horvath, Payerhofer, Wals &
Gratzer, 2025).

A educação para o desenvolvimento sustentável, segundo a Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, visa disseminar
os conhecimentos e as competências necessárias para a sua promoção, bem como,
fomentar a compreensão das interações entre as dimensões: social, ambientais e
econômicas; e a reflexão sobre suas ações individuais e coletivas, considerando o
impacto local e global; atual e futuro. O Diálogo com a sociedade, característico da
pesquisa transdisciplinar, se torna, nesse contexto, a perspectiva essencial para a
produção do conhecimento (Hernandez et al., 2024). Considerada por diversas
instituições educacionais ao redor do mundo, como área valiosa do conhecimento, a
sustentabilidade deve ser ensinada por meio de métodos inovadores que possibilitem
a transmissão dos valores conceituais e práticos aos alunos (Córdoba-Pachón,
Mapelli, Taji& Donovan, 2021).

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), criado
em 28 de agosto de 2007, configura-se como um dos órgãos responsáveis por
implementar medidas com vistas a reduzir os impactos socioambientais,
desenvolvendo ações para a promoção de pesquisas, incentivo à participação da
sociedade por meio da educação ambiental, prevenção e combate de incêndios
(Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2024). Além disso, o
ICMBio, possui a responsabilidade sobre as Unidades de Conservação (UCs)
espalhadas pelo Brasil, dentre elas o Parque Nacional de Brasília (PNB).

O Parque Nacional de Brasília (PNB) é uma unidade de conservação criada em
1961, um ano após a construção da capital federal, com objetivos de promover a
proteção dos rios responsáveis pelo fornecimento de água potável para o Distrito
Federal, manter a vegetação em estado natural, contribuir para o equilíbrio das

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condições climáticas, preservar as espécies da fauna e flora típicas do Cerrado e
evitar erosões no solo do Distrito Federal (GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL,
2020). Sua criação se deu através do Decreto n.º 241, de 29 de novembro de 1961, o
qual cita como principal motivação para a criação do parque a proteção às florestas
da região do Distrito Federal, pois o seu bem-estar garante a qualidade da água vinda
dos mananciais presentes no parque (BRASIL, 1961).

Visando a promoção da educação ambiental, o Parque Nacional implantou seu
Centro de Educação Ambiental, o qual é formado pelo Núcleo de Educação Ambiental
(NEA), criado em 1992 pelo Ibama em todas as superintendências estaduais,
objetivando implementar ações educativas no processo de gestão ambiental
(Programa Nacional De Educação Ambiental, 2005). A atuação do NEA ocorre em
formato de rede, o que contribui para o seu desenvolvimento e ampliação da
promoção da educação ambiental. Observa-se que as organizações que se articulam
em redes alcançam objetivos que não seriam atingidos isoladamente, conciliando
seus recursos. É válido destacar que de acordo a Teoria da Criatividade Sistêmica, o
processo criativo só pode ser considerado de fato criatividade se promover algum
resultado útil para o ambiente social (Maia, 2024).

Nesse contexto, a presença de ideias criativas compartilhadas na rede de
instituições do NEA, partindo do pressuposto de que objetivam promover benefícios
socioambientais, se apresenta como um fenômeno interessante a ser estudado, visto
que o NEA, apesar de poucos recursos materiais e imateriais, mobiliza em torno de si
uma rede de organizações parceiras que permitem que ocorra a criatividade em
processos e em serviços (de educação ambiental) para a sociedade. Tal estudo
mostra-se importante para compreender de que forma ocorre a atuação criativa de
organizações públicas no que tange o fomento às inovações processuais e de
tecnologias de gestão voltadas para a disseminação da sustentabilidade. Ademais,
destaca-se que os levantamentos realizados no âmbito desta pesquisa nunca haviam
sido sistematizados, o que potencializa sua contribuição para o campo da pesquisa
acadêmica nos domínios da sustentabilidade e da criatividade.

Como objetivo geral, o presente estudo visa descrever e analisar as redes de
instituições em torno do NEA à luz da criatividade como um fenômeno sistêmico
(Amabile, 1983; Csikszentmihalyi, 1988; Córdoba-Pachón, 2019), que emerge como
o subproduto da interação entre indivíduos ou grupos relevantes inseridos no contexto
do desenvolvimento sustentável. O modelo de sistemas de criatividade, proposto por
Csikszentmihalyi (1988), permite identificar e analisar as atividades, relacionamentos
e questões emergentes com potencial para influenciar ou ser influenciados por
educadores de sustentabilidade, ou inovação social (Córdoba-Pachón, Mapelli, Taji&
Donovan, 2021).

O Modelo da criatividade sistêmica de Csikszentmihalyi
Este estudo evidencia a interação entre redes interorganizacionais a partir da

criatividade sistêmica. Entretanto, antes de explicitar estas conexões, é relevante
fazer uma distinção entre os termos encontrados no campo científico ao se tratar de
redes. A criatividade na perspectiva sistêmica apresenta-se como um fenômeno que
não emerge de ação individual isolada, mas surgindo da interação entre três sistemas:
um agrupamento de instituições sociais, ou campo, que julga e seleciona as variações
desenvolvidas por indivíduos que deverão ser incorporadas pelo domínio; um domínio

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cultural que atua de modo a preservar e transmitir as novas ideias para as próximas
gerações; e, o indivíduo, que promove alguma mudança (disruptiva ou incremental)
no domínio, a partir da avaliação do campo como criativo (Csikszentmihaly, 2014).

O estudo da criatividade, desse modo, torna-se viável a partir da premissa de
que indivíduos e suas obras devem ser analisados considerando o meio social,
histórico, e institucional em que estão inseridos. Para Csikszentmihalyi (2014), o
processo criativo que não traz valor para o contexto social não é um processo criativo.
Segundo Maia (2024), Csikszentmihalyi traça uma relação íntima entre criatividade e
inovação ao determinar que o processo criativo somente pode ser considerado, de
fato, criatividade, caso ele crie resultados úteis para o ambiente social. A partir dessa
afirmação, percebe-se a continuidade da relação entre contexto externo e o indivíduo
que cria.

A Figura 1 esquematiza o conjunto de relacionamentos que constituem a
criatividade. Nela, é possível observar a interação de causalidade circular entre os
elos dinâmicos, na qual cada um dos três sistemas– indivíduo, campo e domínio –
influencia e é influenciado pelos demais, representando três instantes do mesmo
processo criativo, que poderá ser iniciado a partir de qualquer um deles
(Csikszentmihaly, 2014).


Figura 1. Modelo da criatividade sistêmica (Csikszentmihalyi, 1988)
O domínio, também chamado de cultura, é um conjunto de regras e simbologias

estabelecidas que são capazes de direcionar o pensamento, emoções e ações
humanas (Alencar & Cavalcanti, 2019). O domínio, serve como cenário para todas as
ações do indivíduo e do campo, a qual é composta por domínios, subdomínios e
saberes que são repassados entre gerações.

O sistema “indivíduo”, por conseguinte, contribui para o processo criativo ao
promover a alteração na cultura – domínio. Entretanto, ao se adotar o foco no
indivíduo, desconsiderando o contexto no qual ele está inserido, incorre-se no risco
de prejudicar sobremaneira a avaliação da inovação produzida. Constata-se, destarte,

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que para julgar as ideias como boas ou ruins, novas e úteis, é necessária a atuação
de outro sistema (Amabile, 1998; Csikszentmihaly, 2014).

É função do campo, portanto, avaliar e selecionar as ideias, e incorporar ao
domínio aquelas julgadas como inovadoras. Ele é composto por uma rede de papéis
e/ou pessoas interligados que possuem o poder de influenciar e/ou alterar a estrutura
de um domínio, atuando como gatekeepers, ou seja, guardiões desse sistema.
Características como rigidez na seleção; sensibilidade dos avaliadores; critérios de
seleção mal definidos; falta de reconhecimento do notório saber e a dinâmica da
organização interna – um sistema social que desencoraja inovações, por exemplo –
podem definir a facilidade ou dificuldade de um campo em estabelecer a criação de
uma nova ideia a ser considerada criativa e inovadora (Csikszentmihaly, 2014; Alencar
& Cavalcanti, 2019).

De forma incomum, observa-se a ocorrência de dinâmicas relativas a grandes
reformulações criativas que podem surgir fora de todos os campos existentes. Esse
fenômeno se justifica por meio da atuação de grupos de pessoas de campos
relacionados que têm autoridade para reconhecimento da nova ideia e se identifica
com o campo emergente (Csikszentmihaly, 2014).

Redes Organizacionais
No contexto de avanços tecnológicos e da globalização, fatores que influenciam

fortemente o mundo das corporações, as organizações verticalizadas enfrentam
limitações que podem dificultar sua sobrevivência, tendo em vista sua estrutura mais
inflexível e com menor capacidade para se adaptar a mudanças. Neste cenário,
emerge o conceito de rede dentro do contexto das organizações (PECI, 1999). De
acordo com Migueletto (2001), entende-se por rede a articulação de um conjunto de
atores que compartilham interesses comuns e se unem com a finalidade de alcançar
objetivos que não seriam atingidos isoladamente, não anulando a autonomia das
organizações envolvidas. Já de acordo com Edward J. Jay (1981) apud Motta (1987),
a rede consiste no conjunto de unidades que se interligam e, juntas, formam o conjunto
total.

O conceito de organização trata de um ator que articula recursos com a
finalidade de atingir um objetivo em específico, inclusive a priorização do atingimento
de metas é o que distingue a organização de outros sistemas sociais
(Lacombe&Heilborn, 2008). De acordo com Eiriz e Barbosa (2007), rede
organizacional é o conceito que define organizações que estabelecem relações
intraorganizacionais entre si e são divididas em 3 níveis: micro - relações diádicas;
meso - relações de uma empresa individual ou uma rede local de organizações; e o
macro - todo o mercado é considerado rede.

Também chamadas de organizações horizontais, as redes organizacionais estão
articuladas de várias maneiras, sejam terceirizações, alianças estratégicas,
associações ou parcerias, e se caracterizam por irem além de duas organizações
trabalhando juntas. Esse conjunto é positivo para os envolvidos competitivamente, na
comunicação e flexibilidade (Lacombe&Heilborn, 2008). Há, desse modo, várias
formas de coordenação para este tipo de rede, como a horizontal, em que os
associados possuem mais autonomia para tomarem suas decisões, além da vertical
e multidirecional (Motta, 1987).Já em relação à definição Zylbersztajn e Farina (2003)

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apud Gomes (2010), os agentes organizacionais e suas transações são coordenados
por redes organizacionais, as quais são arranjos institucionais complexos e multi-
organizacionais, criadas justamente para gerar e agregar valor para as organizações
que fazem parte da relação.

As redes interorganizacionais começam a ser abordadas a partir do momento
em que se percebe a necessidade das organizações se adaptarem às demandas do
ambiente em que estão inseridas (Tureta, Rosa& Ávila,2006). Também são integradas
por objetivos em comum, porém, diferentemente de outros tipos de relações entre
organizações, este tipo é formado juridicamente; não possuem tempo de existência
estabelecido; as decisões são tomadas com a colaboração de todos, normalmente;
têm metas estabelecidas próprias, separadas dos objetivos com a rede; e a sua
estrutura organizacional independe das associadas.

Um exemplo dessa estrutura de rede são as organizações virtuais, as quais se
articulam de maneira interorganizacional sem possuírem uma estrutura física e
hierarquia entre associados (Vizzoto et.al, 2016). Para que uma rede
interorganizacional seja constituída é necessário que ela passe por cinco etapas: os
participantes serem motivados a fazerem parte da rede; o planejamento estratégico
ser desenvolvido com todos os envolvidos; os projetos piloto serem trabalhados; e que
ocorra o desenvolvimento de estratégias e autogestão da rede (Wagner& Padula,
2012).

Para North (1991), as instituições são apresentadas como as regras do jogo,
criadas pelos seres humanos, que orientam o comportamento em sociedade,
estabelecem a ordem e reduzem as incertezas. Essas restrições podem ser tanto
formais, no caso de leis, constituições e direitos quanto informais quando surgem a
partir de tradições, tabus e costumes. As regras e normas formais ou informais
constroem uma rede interligada de instituições capazes de moldar as escolhas dos
agentes envolvidos (Costa, 2020).

É válido destacar que mesmo em um contexto de restrições institucionais é
possível identificar um espaço para um jogo autônomo e de interesses de
improvisação (Dimaggio & Powell, 1991). Desse modo, North (1991) apresenta em
seus trabalhos o conceito de cooperação entre instituições (o que pode ser entendido
como rede) como forma de promover benefícios coletivos (Filho & Fonseca, 2011). Ao
abordar o conceito de instituições, seus tipos e como se organizam é cabível realizar
a seguinte pergunta: há criatividade nas redes de instituições? As ideias
desenvolvidas por Csikszentmihalyi podem ser uma forte contribuição para responder
essa questão. Ao observar os conceitos de redes, instituições e criatividade sistêmica
é possível realizar uma conexão entre os três elementos necessários no processo
criativo e as redes de instituições estudadas para assim descobrir se há criatividade
no Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Parque Nacional de Brasília (PNB) e
redes envolvidas. Considerando a intersecção dos conceitos abordados é
possível estabelecer o seguinte pressuposto teórico: o NEA e sua rede
constituem o ‘campo’ na perspectiva da criatividade sistêmica
.

Metodologia
A metodologia adotada para a pesquisa foi o estudo de caso descritivo

exploratório em razão de seu caráter introdutório a outros trabalhos que serão

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desenvolvidos a partir deste, e por ser revelador (Yin, 2001). O estudo de um objetivo
em um contexto é realizado a partir da identificação de sua densidade local (Marcedo,
2006 como citado em Guillaumon, 2017, p. 95), sendo assim o objeto a ser estudado,
redes de instituições em torno do NEA, foi analisado no contexto de uma densidade
voltada para a preservação do meio ambiente.

A pesquisa adota a abordagem qualitativa, que utiliza, no primeiro momento, a
descrição para apresentar a linha do tempo do NEA e as redes de instituições
encontradas em torno do NEA; e em seguida adota o tipo exploratório com o objetivo
de analisar a relação das redes identificadas com a Teoria da Criatividade Sistêmica,
como métodos de coleta de dados foram utilizadas: pesquisa documental, observação
simples e entrevistas.

No âmbito da pesquisa documental, foi realizada a pesquisa com documentos
encontrados nas idas a campo e em busca de sites oficiais na internet. Os documentos
do parque foram organizados e analisados, principalmente, o Plano de Manejo do ano
de 1997, também conhecido como Parna Brasília, e o Plano de Manejo atual,
aprovado em 2023.

No que tange à realização de observações simples, foram realizadas,
principalmente, nos dias 1 de novembro de 2023, 25 de janeiro de 2024 e 3 de julho
de 2024. As duas primeiras visitas tiveram duração de cerca de 4 horas e o foco da
equipe foi realizar registros fotográficos de documentações presentes nas imediações
do parque e realizar entrevistas com os funcionários presentes no local. Já a última
visita ao parque teve duração de cerca de 3 horas e serviu para realização de
entrevistas adicionais junto à apresentação dos dados que haviam sido recolhidos até
o momento.

Com relação às entrevistas, foram realizadas quatro entrevistas sendo: I - uma
realizada via Google Meet estruturada com perguntas previamente elaboradas; II -
outra focalizada na validação de dados executada presencialmente, tendo suas
transcrições ocorrendo conforme diretrizes mencionadas por Graham Gibbs (2009);
III – a terceira entrevista, com a duração de 57 minutos, foi realizada nas imediações
do parque com 4 participantes a serem entrevistados, em maio de 2024, e tinha como
premissa inicial a apresentação de dados coletados previamente para a linha do
tempo e, por conseguinte, a coleta de percepções e feedbacks dos funcionários do
parque; e IV - outra entrevista foi realizada de maneira online, tendo 31 minutos, por
uma das integrantes da equipe de iniciação científica com um dos funcionários do
NEA, em julho de 2024.

Análise e discussão

Linha do tempo do Núcleo de Educação Ambiental (NEA)
A partir da análise dos documentos encontrados nas idas a campo, bem como,

em busca de sites oficiais na internet, foi possível construir uma linha do tempo do
Núcleo de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília (PNB), por meio da
organização e análise de dados obtidos, principalmente, do Plano de Manejo do ano
de 1997, também conhecido como Parna Brasília, e do Plano de Manejo atual, feito
em 2023, conforme Anexo 1.

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O Parque Nacional de Brasília (PNB) tem sua criação em 29 de novembro de
1961, respaldada pela homologação do Decreto n.º 241/1961, possuindo como
principal objetivo a proteção dos aquíferos do DF e a qualidade da água oferecida
para a população, assim como a proteção do meio ambiente para as gerações futuras.

O parque adquire, portanto, caráter de instituição de ensino, segundo palavras
de seu idealizador Ezechias Heringer (pesquisa de campo, 2024), pois serve como
agente de conscientização sobre conservação da natureza e como, de fato,
conservador de materiais para futuros estudos. Possuía, antes de 2006 e de sua
ampliação, uma área de 30 mil hectares, segundo relatos de um entrevistado, porém,
ainda segundo informação oral dos funcionários do NEA, os 11 mil hectares
adicionados em 2006, na verdade, já estavam previstos para integrarem a totalidade
da região do PNB.

Atualmente, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) é responsável,
principalmente, pela política do meio ambiente, e tem como autarquia filiada a si o
ICMBio, segundo entrevista. Na época de 1992, a única autarquia existente era o
Ibama, dessa forma, ela foi responsável pela criação dos NEAs e pela categorização
deles como núcleos, os quais, hoje em dia, são áreas temáticas dentro do ICMBio
responsáveis pela atuação dentro do Parque Nacional de Brasília, como também na
Reserva Biológica da Contagem (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis, 1997).

Dois anos após a criação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi criado o
ProNEA (Programa Nacional de Educação Ambiental), atualmente coordenado pelo
MMA. O objetivo do programa, segundo o site do ICMBio, é integrar as diversas
dimensões da sustentabilidade, sendo essas a sustentabilidade social, ambiental,
ética, espacial e política, visando que tal integração proporcione melhor qualidade de
vida para os brasileiros. Além disso, em 2020, é assinado decreto que autoriza a
concessão do PNB para iniciativas privadas, ou seja, a partir de 2020, o Parque
Nacional torna-se disponível para a entrada de empresas e de seus
empreendimentos, desde que estejam conformes às diretrizes do parque, o que não
se confunde com a privatização do próprio. No ano de 2023, o ICMBio lançou um
ranking de parques nacionais mais visitados do Brasil, no qual o Parque Nacional de
Brasília ficou em oitava posição, contando com 300.603 visitas durante o ano.

O último acontecimento constante na linha do tempo deste trabalho é a
confecção do novo Plano de Manejo do PNB em 2023. O novo Plano conta com uma
nova discriminação do zoneamento do parque, fruto da permissão para concessões
que ocorreu em 2022. Com o novo plano de manejo são criadas novas definições de
zoneamento, sendo elas: zona de preservação (áreas que devem ser destinadas para
total preservação), zona de conservação (áreas onde já houve intervenção humana,
porém pequena, e onde há áreas valiosas para a ecologia, ciência e paisagem do
parque), zona de uso moderado (aquelas nas quais a intervenção humana é
moderada e onde as pesquisas e visitação devem acontecer em média escala), zona
de adequação ambiental (áreas antropizadas que devem ter manejo específico para
conter a degradação dos recursos naturais e para reconstruí-los), zona de
infraestrutura (áreas antropizadas e naturais, voltadas para a visitação e para
atividades administrativas), zona de diferente interesse público (ocupadas por
empreendimentos de interesse público, como as represas de Santa Maria e Torto e
trechos da DF-001 e DF-097) e zona de usos divergentes (são as áreas antropizadas

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ocupadas por populações, onde deve-se manter uma harmonia entre os fins de
preservação do parque e as comunidades).

Redes de instituições em torno do NEA
A partir das informações coletadas em entrevistas, é possível verificar como são

formalizadas novas parcerias de maneira simplificada na Figura2.


Figura 2. Etapas para a formalização de uma nova parceria. Autoria própria.

Ao ser investigado o nível de conexão entre as redes identificadas e o NEA, nota-
se a necessidade de haver uma separação entre aquelas que possuem uma ligação
imediata com a unidade e as que são intermediadas por outras redes. Foram
classificadas na primeira camada as redes diretamente vinculadas com o NEA e de
segunda camada as que possuem uma conexão intermediada.

Além disso, ao realizar a pesquisa, percebeu-se a descontinuidade de grande
número de parcerias com o NEA. Sendo assim, foi realizado um recorte de parcerias
com as instituições dentro de 10 anos, ou seja, de 2014 até o ano de 2024. Também
é válido destacar que a pandemia de Covid-19, com início em 2020 no Brasil,
representou uma das principais causas para a alteração no número de instituições
que o NEA possuía vínculo.

Tendo o conhecimento de que as instituições podem ser classificadas de duas
maneiras, formais e informais, nota-se a partir dos métodos de coleta apresentados,
que a rede de instituições em torno do NEA contempla os dois tipos de instituições,
sendo as informais a sua maioria. Outro ponto a ser destacado é a identificação de
instituições que não se enquadram em nenhuma das duas definições, surgindo assim
um nível intermediário.

Instituições Formalizadas

Com embasamento na Teoria Institucional de North (1991), as formais são
aquelas que possuem uma documentação que segue os parâmetros definidos para a
implementação de parcerias, como a Assinatura de Acordos de Cooperação Técnica.
Além disso, as instituições que também cabem aqui são as que realizam a parceria
visando fazer parte do NEA e agregar com o serviço oferecido.

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1. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

É o órgão responsável pelas 340 Unidades de Conservação do Brasil, sendo
uma delas o PNB, onde está localizado o NEA. Algumas das ações realizadas pelo
ICMBio são: estruturar as visitas a unidades de conservação, prevenir e combater
incêndios florestais e crimes ambientais, incentivar a participação da sociedade na
educação ambiental, e promover e fomentar a pesquisa e o monitoramento (ICMBio,
2024). Para que as parcerias com o NEA sejam formalizadas é necessário que o
ICMBio assine os Acordos de Cooperação Técnica.

2. Parque Nacional de Brasília (PNB)

Também conhecido como Água Mineral, o PNB é uma unidade de conservação
com diversas atrações para o público, além de proteger nascentes fornecedoras de
água para o DF. Dentro da rede, o NEA é um departamento que faz parte da
composição do PNB.

3. Reserva Biológica da Contagem (Rebio da Contagem)

A Rebio da Contagem também é uma unidade de conservação presente no
Distrito Federal. A gestão administrativa desta UC é compartilhada com a do Parque
Nacional de Brasília, sendo assim os servidores lotados no Núcleo de Gestão
Integrada ICMBio Brasília-Contagem trabalham para as duas unidades. Os servidores
que realizam suas atividades no departamento também podem exercer suas funções
na Rebio da Contagem.

4. Ministério do Meio Ambiente (MMA)

O MMA está vinculado a diversas entidades, sendo uma delas o ICMBio, já que
faz parte do planejamento estratégico integrado no MMA e demais entidades ligadas
a ele (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2024). Sendo assim,
esta instituição está formalmente conectada ao NEA tendo o ICMBio como ponte para
este vínculo (Ministério do Meio Ambiente, 2012).

5. Conselho Consultivo do Parque Nacional de Brasília

O Conselho Consultivo do Parque Nacional de Brasília foi criado com a finalidade
de promover um fórum democrático de valorização, controle social, discussão,
negociação e gestão da UC e locais próximos para tratar de assuntos sociais,
econômicos, culturais e ambientais que tenham relação com a UC a fim de contribuir
para o atingimento de objetivos estabelecidos na sua criação.

O Conselho Consultivo Parque Nacional de Brasília não está diretamente ligado
ao NEA, mas é composto por redes de instituições que contribuem de maneira formal
e informal nas atividades do NEA.

6. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF)

O CBMDF é responsável pelo Colégio Militar Dom Pedro II que desenvolve
atividades pedagógicas obrigatórias, lúdicas, desportivas, artísticas, entre outras para
estudantes do ensino infantil ao médio. O colégio já realizou o curso oferecido pelo
NEA com a capacitação dos professores e visita técnica dos alunos.

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7. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

A parceria com a SEEDF é interessante para o NEA para a formação de
professores provedores da educação ambiental. Por meio da participação oficial da
SEEDF, o NEA pode contar com a ajuda de dois professores disponíveis para a
contribuição do desenvolvimento das atividades do NEA, algo importante diante das
várias demandas atribuídas. O vínculo entre as instituições estava vigente até o fim
do contrato em dezembro do ano de 2023, atualmente a renovação do acordo está
em tramitação para o retorno da parceria

Instituições Intermediárias

Instituições intermediárias é uma terminologia que surge como contribuição da
pesquisa. Representa uma nova perspectiva de vínculo das parcerias que surgiu a
partir da pesquisa ao ser constatado um certo nível de formalização entre as
instituições que ainda não foi devidamente oficializado. As instituições que se
enquadram neste nível estão realizando suas atividades no NEA mediante a
realização de ofício enviado para que elas tenham acesso ao serviço prestado pelo
NEA. Neste caso, as parcerias são feitas a partir das demandas que surgem no NEA
e não ocorre efetivação institucional em sua maioria devido às dificuldades
burocráticas e número reduzido de equipes de gestão.

8. Empresa de Assistência Técnica e extensão rural do Distrito Federal
(Emater)

A Emater foi criada em 1978 com o objetivo de promover o desenvolvimento rural
sustentável e a segurança alimentar. Além disso, a contribuição do desenvolvimento
rural do DF realizada por essa instituição abrange quatro dimensões: social,
econômica, ambiental e inovativa (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
do Distrito Federal, 2024).

A Emater possuía parceria com o NEA por meio de ofício, o que permite que a
instituição solicite ao NEA a recepção de seus estudantes para visitas técnicas. O
nível de formalização em que a parceria foi identificada é o intermediário devido à falta
de realização do curso oferecido pelo NEA para os professores, algo requerido para
que as instituições que desejam realizar as visitas técnicas sejam devidamente
formalizadas. Desse modo, a Emater utiliza do serviço oferecido pelo departamento
de maneira parcial, que durou até o começo da pandemia de Covid-19.

Instituições não formalizadas

Nesta parte estão enquadradas as instituições que não assumiram nenhum tipo
de formalidade com o NEA ou o processo de oficialização está em tramitação.

9. Universidade de Brasília (UnB)

A UnB possui vínculo com o NEA para a realização de pesquisas científicas dos
campi: Darcy Ribeiro, Planaltina e Ceilândia. O campus de Planaltina realiza suas
atividades juntamente com o NEA desde 2016 e a formalização da parceria entre as
instituições já foi solicitada por docentes, mas a equipe está com grandes dificuldades
para atender a essa solicitação. Entretanto, as instituições seguem suas atividades
em parceria com o NEA mesmo sem uma formalização concisa.

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10. Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA)

A Polícia Militar já esboçou interesse em realizar uma parceria com o ICMBio e
o BPMA, a documentação para a formalização do vínculo entre as instituições foi
encaminhada, porém não chegou a ser finalizada. É válido destacar que na parceria
com o BPMA, dois policiais ficam no NEA para apoio, porém, por não se tratar de um
vínculo formalizado, caso ocorra o surgimento de outras agendas, os apoiadores não
permanecem no NEA e deslocam-se para o cumprimento de atividades do batalhão.

11. Voluntários

Enquadrado no nível informal, devido a mudanças no processo de recebimento
de voluntários, o NEA tem enfrentado dificuldades para o recrutamento de pessoas
para a realização de trabalho voluntário. Essa captação, torna necessário uma equipe
específica para a seleção de pessoas para o voluntariado, algo que não pode ser
realizado pelo NEA pelo quadro pequeno de servidores.

12. Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

A parceria entre MPDFT e NEA estava em vigor de maneira efetiva até antes da
pandemia de Covid-19. O MPDFT contribuía com o fornecimento de recursos
financeiros para a realização dos cursos custeando transporte e refeições para
professores e alunos. O direcionamento de recursos não era realizado diretamente de
um para outro, pois havia uma instituição que intermediava essa transferência. O
vínculo não foi efetivado por nenhum tipo de documento e não há previsão se ainda
realizarão algum tipo de contribuição.

13. Associação de Voluntários Patrulha Ecológica (AVPE)

Essa associação trabalha promovendo e recrutando pessoas interessadas no
trabalho voluntário. A AVPE já contribuiu informalmente com a gestão de recursos
fornecidos pelo MPDFT para a realização dos cursos oferecidos pelo NEA. Dentre
esses cursos estava o curso dos ilícitos, onde pessoas que causaram crimes
ambientais eram conscientizadas a respeito dos danos de tais crimes ao meio
ambiente. Como não havia mais recursos para serem gerenciados pela AVPE, o
vínculo com o NEA terminou com a pandemia de Covid-19.

14. Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília (AFAM)

A AFAM possui um acordo com o parque para que os membros da associação
tenham acesso às piscinas em períodos separados do público. A AFAM já tomou
diversas iniciativas para o funcionamento adequado do Parque Nacional de Brasília,
com apoio na pandemia por meio do envio de uma carta solicitando ao Congresso
Nacional a intermediação de uma reunião com a pessoa responsável pelo ICMBio e a
AFAM. Além de realizar contribuições para o parque, a associação também já
contribuiu de maneira informal com o NEA, colaborando nos cursos oferecidos pelo
departamento e no fornecimento de recursos para eventos do parque com
comemoração no NEA.

É válido destacar que há parcerias que também envolvem as redes de
instituições em diferentes escalas, considerando uma escala em que o ICMBio está
no topo, o PNB está no meio e o NEA está na base. Outra forma de representação

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mais clara para os resultados obtidos é a Figura 3, em que, por meio da legenda, é
possível verificar que as linhas sólidas representam as parcerias formais, as traçadas
foram utilizadas para a representação de vínculos realizados no nível intermediário,
as linhas pontilhadas mostram as redes de instituições informais e as linhas na cor
cinza indicam as instituições vinculadas ao NEA em segunda camada.


Figura 3. Representação de instituições ligadas ao NEA. Autoria própria.

A fim de facilitar a compreensão das características de cada uma das instituições
envolvidas foi elaborada a Tabela 1.

Tabela 1
Redes de instituições identificadas e suas classificações


Fonte: autoria própria.

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Por meio da tabela 1 é possível concluir que ao todo 7 instituições são formais,
6 são informais e apenas uma se enquadra no nível intermediário de formalidade.
Antes e depois da pandemia de COVID-19, o NEA manteve vínculo com apenas 9
instituições, sendo que 3 parcerias acabaram com a disseminação da doença em
escala mundial, e a respeito das outras duas não há informações. Além disso, das 14
instituições, 11 têm vínculo direto com o NEA (correspondente a “1°”) e 3 são
intermediadas por outras instituições (correspondente a “2°”).

Já a Figura 4 representa as redes de instituições encontradas em torno do NEA.
Nas redes, é possível identificar instituições que possuem ligação direta com o NEA
ou que fazem parte da rede por meio de outras instituições, sendo representados
pelos círculos brancos.


Figura 4. Redes de Instituições. Autoria própria.

A rede é percebida por meio do entrelaçamento das instituições. Na Figura 3
foram apresentadas as instituições que estavam ligadas ao NEA, e a partir da
observação da Figura 4 é possível notar quais destas possuem vínculo entre si ou
com outras instituições não apresentadas anteriormente. Todas as redes colaboram
entre si com a finalidade de promover causas socioambientais como a educação
ambiental, doação de recursos para a realização de atividades, proteção de áreas
verdes e de animais, entre diversas outras funções.

Foram identificadas 5 redes de instituições:

• MMA, ICMBio, PNB, Rebio da Contagem, Voluntários e NEA;
• Conselho: AVPE, UnB, BPMA, AFAM e CBMDF;
• PPCIF: PM, PNB, ICMBio, Emater e CBMDF;
• AVPE e MPDFT;
• PM, BPMA e PNB.

Análise da criatividade sistêmica nas Redes do NEA
Foi possível constatar que a estrutura caracterizada pela informalidade, adotada

pelo NEA, possibilita maior liberdade para a experimentação e exploração da
criatividade, entendimento corroborado por Alencar e Cavalcanti (2018) ao afirmarem
que a rigidez com regras e o excesso de conservadorismo na gestão podem coibir o
processo criativo.

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De acordo com os conceitos de criatividade sistêmica apontados por
Csikszentmihalyi (2014), os três elementos para o desenvolvimento do processo
criativo são identificados nas redes de instituições do NEA: a pessoa/indivíduo
corresponde aos servidores e colaboradores que atuam no NEA, bem como, nas
instituições componentes das redes identificadas, que possui vasto conhecimento na
área e busca constantemente implementar novas ideias para alcançar a melhoria das
atividades executadas. O campo é composto pelas redes de instituições encontradas,
que se encarregam de legitimar a inovação proposta, além de serem a audiência para
a implementação das inovações. Por último, o domínio ou cultura identificado
desenvolve o conhecimento em torno da sustentabilidade, fomentado pelo NEA e
demais redes de instituições envolvidas, por meio da educação ambiental, principal
motor de sensibilização e promoção da inovação no que tange à responsabilidade
socioambiental. A Tabela 2 apresenta o desdobramento dos três elementos da
criatividade sistêmica identificados no NEA e suas redes.

Tabela 2

Elementos do processo criativo nas Redes em torno do NEA à luz da criatividade
sistêmica

Elemento do
processo
criativo

Ator Responsável Ações desenvolvidas

Pessoa/
indivíduo

Servidores efetivos, colaboradores,
docentes e voluntários do NEA e das
instituições, que compõem a rede em torno
do núcleo.

Promove a inovação por meio da
geração de ideias criativas. Como
é o caso da proposta de parcerias
privadas com o PNB para maior
valorização do local, além da nova
elaboração do Plano de Manejo
com a sugestão de outras partes
do parque a serem exploradas por
visitantes; proposição de ações de
captação de turmas a serem
beneficiadas pelas atividades
educativas.

Campo

MMA; ICMBio; PNB; Rebio da Contagem;
NEA; Conselho: AVPE, UnB, BPMA, AFAM
e CBMDF; PPCIF: PM, PNB, ICMBio,
Emater e CBMDF; AVPE e MPDFT; PM,
BPMA e PNB.

Avaliam e legitimam as ideias
criativas propostas pelo primeiro
elemento (a pessoa). A
legitimação ocorre quando, uma
vez avaliadas as propostas, as
instituições decidem pela
implementação das soluções, em
conjunto com o NEA.

Domínio Educação socioambiental

Predominantemente voltado à
sustentabilidade. Desenvolve-se
por meio de ações de promoção
da educação ambiental, fator de
fomento e conscientização da
responsabilidade socioambiental
da sociedade, que retroalimenta
as redes por meio de novas
possibilidades de parcerias,
projetos e voluntariado.

Fonte: Autoria própria.

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Sendo assim, destaca-se que os três elementos trabalham em conjunto para o
alcance do bem coletivo ao ser promovida a educação ambiental; reintegração de
ilícitos; incentivo à pesquisa e capacitação de professores das redes pública e privada.
O resultado criativo é percebido na forma como o NEA consegue realizar seus
objetivos e atividades mesmo possuindo apenas dois servidores efetivos, e
desempenhando resultados expressivos. Estes resultados são decorrentes da
articulação em rede, e da criatividade como processo de manutenção desta rede, seja
em sua dimensão formal ou informal.

O que se percebe é que, ao criar soluções em conjunto com os atores em rede,
o NEA supera as dificuldades geradas pela limitação de recursos físicos, financeiros
e de pessoal, conseguindo de maneira criativa fomentar e nutrir uma rede em favor
da educação ambiental. A rede, por sua vez, também cria soluções em conjunto com
o NEA, amortecendo as barreiras burocráticas e de limitações de recursos na
execução das atividades que realiza em favor da educação para a sustentabilidade.
O que se verifica é um sistema criativo contendo todos os componentes definidos
previamente: indivíduos criativos, um campo/rede que absorve soluções criativas, e
uma cultura organizacional em favor da sustentabilidade que legitima as criações
geradas no sistema.

Conclusões
O presente estudo objetivou, de modo geral, descrever e analisar as redes de

instituições em torno do NEA à luz da criatividade sistêmica, na qual ocorre a interação
entre indivíduos, organizações ou grupos relevantes e sociedade-cultura enquadrados
no desenvolvimento sustentável, considerando-as como um fenômeno sistêmico. As
redes encontradas caracterizaram-se pelo entrelaçamento das instituições, sendo
observada uma intensa colaboração entre elas com a finalidade da promoção do
debate e investimento de esforços em ações socioambientais, como a educação
ambiental. Observou-se, ainda, que a realidade marcada pela escassez de recursos
financeiros e pela informalidade nas relações se mostraram como fatores facilitadores
ou impulsionadores da criação de novas ideias, inovações de processos e de
tecnologias de gestão voltadas para a sustentabilidade.

Desse modo, conclui-se que o objetivo foi atingido na medida em que foi possível
descrever e analisar a atuação de 14 instituições caracterizadas quanto ao: 1) Vínculo
com o NEA – direta ou intermediada por outras redes; e 2) Tipos de instituições –
formais, informais e intermediárias. Assim sendo, identificaram-se 7 instituições
formais, 6 informais e uma no nível intermediário de formalidade. Ademais, no que
tange ao critério de vínculo com o NEA foi observado que das 14 instituições
estudadas, 11 têm vínculo direto e 3 são intermediadas por outras instituições. A partir
do estudo realizado ficou confirmado o pressuposto teórico de que o NEA e sua rede
constituem o ‘campo’ de acordo com a perspectiva da criatividade sistêmica.

O presente estudo, apresenta algumas limitações como: o fato de ser um estudo
de caso único sobre o NEA do Parque Nacional de Brasília (PNB). Poucos parques
nacionais no Brasil têm um NEA o que dificulta a generalização dos resultados. Outra
limitação se refere à dificuldade ou até ausência de documentos formalizando
conhecimentos sobre o NEA como a própria linha do tempo. Os resultados desse
estudo acabaram dependendo da memória oral coletada através de entrevistas. Ainda

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que seja um limite é também uma contribuição importante ter criado registros e
explicitado o conhecimento sobre o NEA nesse estudo.

Conclui-se que, à luz do arcabouço conceitual da criatividade sistêmica, as redes
de instituições identificadas atuando em torno do NEA desempenham o papel de
“campo”, na medida em que cumprem a função de legitimar a inovação proposta, além
de atuarem como a audiência para a implementação das inovações. Como sugestão
para pesquisas futuras, propõem-se estudos que avaliem o impacto das regulações,
decretos, resoluções e normas institucionais sobre o desenvolvimento da criatividade
no NEA e suas redes de instituições envolvidas, já que as aberturas para a
informalidade mostraram serem soluções criativas positivas para o NEA. Outra
possibilidade são estudos comparativos com outros poucos NEAs em parques
nacionais brasileiros ou estruturas semelhantes em parques nacionais ao redor do
mundo.

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Anexo 1 – Linha do Tempo do NEA