TY - JOUR AU - Oliveira, Layse Maria Soares de AU - Gonçalves, Maria das Graças Leopardi AU - Araújo, Sabrina Suelly Gomes da Silva AU - Souza, Johseph Paballo Gomes de AU - Torres, Camila Honorato Albuquerque AU - Neves, Sabrina Joany Felizardo PY - 2021/06/14 Y2 - 2024/03/28 TI - Transmissão vertical do HIV: variáveis epidemiológicas de gestantes em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas JF - Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research JA - RBPS VL - 22 IS - 4 SE - Artigos Originais DO - 10.47456/rbps.v22i4.27835 UR - https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/27835 SP - 56-64 AB - <p><strong>Introdução:</strong> Em todo o mundo, a infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana vem apresentando alterações epidemiológicas levando a mudanças no perfil dos acometidos. No Brasil, a ampliação da epidemia entre mulheres tem sido crescente. A feminilização da epidemia tem diversas consequências, como o aumento do número de crianças infectadas por esse vírus, e a transmissão vertical – da mãe para a criança – é uma das grandes preocupações.<strong> Objetivo:</strong> Identificar variáveis epidemiológicas de gestantes que convivem com esse vírus atendidas em um Serviço de Assistência Especializada em Alagoas. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de estudo retrospectivo e transversal, de análise documental. A amostra correspondeu a um grupo de usuárias atendidas nesse serviço e notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. <strong>Resultados:</strong> Entre 2017 e 2018 foram notificadas 62 gestantes convivendo com o vírus. As variáveis estudadas identificaram que a maioria dessas gestantes são mulheres na faixa de 20 a 29 anos, com baixa escolaridade, pardas, residentes em Maceió, notificadas no 2º e 3º trimestre de gestação, e que em sua maioria realizaram pré-natal e afirmaram uso de antirretrovirais durante o pré-natal, porém grande parcela ainda apresentava carga viral detectável antes do parto. <strong>Conclusão:</strong> As gestantes atendidas são prevalentemente mulheres jovens, de baixa escolaridade, que, apesar de realizarem pré-natal e utilizarem medicamentos durante a gestação, são notificadas a partir do segundo trimestre e mantêm carga viral detectável mesmo antes do parto, o que pode indicar fragilidade no acompanhamento pré-natal e/ou nas ações de educação em saúde voltadas para esse público.</p> ER -