A construção em 'Bracara Augusta'. O processo construtivo no quotidiano de uma cidade: os agentes e os artesãos
DOI:
https://doi.org/10.17648/rom.v0i6.11980Palavras-chave:
Bracara Augusta, Sociedade, Economia, Agentes construtivos, MateriaisResumo
Os construtores e artesãos de Bracara Augusta assumiram um papel importante na economia da cidade. Formam um grupo de indivíduos
complexo e diversificado, frequentemente invisíveis nas fontes escritas, cuja atividade recuperamos através da Arqueologia. A cidade conheceu, desde muito cedo, e ao longo da sua história, um protagonismo crescente, caracterizado por importantes funções administrativas e religiosas. Este crescimento político gradual foi acompanhado de uma significativa e permanente actividade construtiva, cuja análise nos transporta ao universo da economia, do mundo social do trabalho, da inovação e das modas. Neste artigo, procuraremos identificar os vários ofícios que estão por de trás desse dinamismo, frequentemente denunciados pelas estruturas e materiais que produziram, apreciaram e/ou adquiriram.
Downloads
Referências
BÉRENGER, A. Le statut de l´invention dans la Rome impériale: entre méfiance et valorisation. In CORCY, M.S., DOUYÈRE-DEMEULENAERE, C., HILAIREPÉREZ, L. (Eds.), Les archives de l´invention. Écrits, objets et images de l´activité inventive. Toulouse : CNRS, 2006, 2006, p. 513-525.
CARVALHO, H. O Povoamento romano na fachada ocidental do conuentus Bracarensis. 2008. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, Braga, 2008.
CHANSON, H. Certains aspects de la Conception hydraulique des aqueducs romains. La Houille Blanche, 6/7, p. 43-57, 2002.
CHARDRON-PICAULT, P. L´apport de l´archéologie à la connaissance de la vie des artisans en Gaule. L´exemple de Augustodunum. In: MOREL, J. P. (Ed.). Les travailleurs dans l´antiquité: statuts et conditions. Paris : Éd. du CTHS, 2011, p. 154-172.
CHOUQUER, G.; FAVORY, F. De arte mensoria, du métier d´arpenteur. Arpentage et arpenteurs au service de Rome. Histoire & Mesure, v. 8, n. 3-4, p. 249-284, 1993.
DANIELS-DWYER R. The economics of private construction in roman Italy. Reading: University of Reading, 2000.
DESSALES, H. Les savoirs faire des maçons romains, entre connaissance technique et disponibilité des matériaux. Le cas pompéien. In: MONTEIX, N.; TRAN, N. (Eds.). Les savoirs professionnels des gens de métier. Études sur le monde du travail dans les sociétés urbaines de l´empire romain. Naples: Centre Jean Bérard, 2011, p. 41-63.
DURÁN-FUENTES, M. Técnica y construcción de puentes romanos. In: ALBA, R.; MORENO GALLO, I.; GABRIEL RODRÍGUEZ, R. (Eds.). Elementos de engeniería romana: Congreso europeo “Las obras públicas romanas”. Tarragona: 2004, p. 135155.
GROS, P. Statut social et rôle culturel des architectes (période hellénistique e augustéenne). In: Architecture et société. De l´archaïsme grec à la fin de la République. Actes du Colloque international organisé par le Centre national de la recherche scientifique et l´École française de Rome (Rome 2-4 Décembre 1980). Rome: École française de Rome, 1983, p. 425-452.
GUILLAUMIN, J. Y. Les arpenteurs romains, Tome 1, Hygin le gromatique – Frontin. Paris: Les Belles Lettres, 2005.
LASSÈRE, J.M.; GRIFFE, M. Inscription de Nonius Datus (C.I.L. VII 2728 et 18122, I.L.S. 5795. Vita Latina, n 145, p. 11-17, 1997.
MAR, R. La construcción pública en las ciudades hispanas. Los agentes de la construcción. In: CAMPOREALE, S.; DESSALES, H.; PIZZO, A. (Eds.). Arqueología de la construcción I. Los processos constructivos en le mundo romano: Italia y províncias occidentales. Mérida: CSIC, 2008, p. 175-190.
MARCOTTE, D. Aux 4 coins du monde, la Terre vue comme un arpent. In: CONSO, D.; GONZALES, A.; GUILLAUMIN, J.Y. (Eds.). Les vocabulaires techniques des arpenteurs romains. Besançon: Presses Universitaires de Franche-Compté, 2005, p. 149-156.
MARTINS, M.; RIBEIRO, M. C. Gestão e uso da água em Bracara Augusta. Uma abordagem preliminar. In: MARTINS, M.; VAZ DE FREITAS, I.; DEL VAL VALDIVIESO, M.I. (Eds.). Caminho da Água. Paisagens e usos na longa duração. Braga: CITCEM, 2012, p. 9-52.
MARTINS, M.; RIBEIRO, J.; MAGALHÃES, F.; BRAGA, C. Urbanismo e Arquitectura de Bracara Augusta. Sociedade, economia e lazer. In: RIBEIRO, M. C; MELO, A. (Eds.). Evolução da paisagem urbana: economia e sociedade. Braga: CITCEM, 2012, p. 29-68.
MORAIS, R. Autarcia e comércio em Bracara Augusta. Contributo para o estudo económico da cidade no período Alto-Imperial. Bracara Augusta: escavações arqueológicas, n. 2, 2005.
MOREL, J.P. Paroles de travailleurs antiques, le dit, l´écrit, le montré. In: MOREL, J.P. (Ed.). Les travailleurs dans l´antiquité: statuts et conditions. Paris: Éd. du CTHS, 2011, p. 200-216.
REDENTOR, A. A cultura epigráfica no Conuentus Bracaraugustanus (Pars Occidentalis). 2011. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra, 2011.
SALIOU, C. Le déroulement du chantier à Rome et dans le monde romain durant la période républicaine et le Haut Empire: une aproche juridique. In: CAMPOREALE, S.; DESSALES, H.; PIZZO, A. (Eds.). Arqueología de la construcción III. Los processos constructivos en le mundo romano: la economia de las obras. Madrid- Mérida: CSIC, 2012, p. 175-190.
SAURON, G. Les peintres décorateurs au service de l´aristocratie romaine à la fin de la République. In: MOREL, J.P. (Ed.). Les travailleurs dans l´antiquité: statuts et conditions. Paris: Éd. du CTHS, 2011, p. 66-76.
TAYLOR, R. Los construtores romanos. Madrid: Akal, 2006.
TRAN, N. Le ‘procès des foulons’. L´occupation litigieuse d´un espace vicinal par des artisans romains. MEFRA Antiquité, 119/2, p. 597-611, 2007.
______. Les cités et le monde du travail urbain en Afrique romaine. In: BERRENDONNER, C.; CÉBEILLAC-GERVASONI, M.; LAMOINE, L. (Eds.). Le quotidien municipal dans l´empire romain. Clermont-Ferrand: Presses Universitaires Blaise-Pascal, 2008, p. 327-342.
______. L´apprentissage et le statut du travail des artisans en Gaule romaine. In: CHARDRON-PICAULT, P. (Ed.). Aspects de l´artisanat en milieu Urbain: Gaule et Occident romain. Dijon: RAE, 2010, p. 195-200.
VIPARD, P. L´usage du verre à vitre dans l´architecture romaine du Haut-Empire. In: LAGABRIELLE, S.; PHILIPPE, M. (Eds.). Verre et Fenêtre de l´Antiquité au XVIIIe siècle. Paris: Verre et Histoire, 2009, p. 3-10.
VOGLER, C. Les métiers de la construction et les métiers d´art dans la législation romaine du IVe siècle. In: MOREL, J. P. (Ed.). Les travailleurs dans l´antiquité: statuts et conditions. Paris: Éd. du CTHS, 2011, p. 188-199.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
a. Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a primeira publicação pela revista, com os devidos créditos.
d. Os textos da revista estão licenciados com uma Licença CC BY 4.0 Deed Atribuição 4.0 Internacional (CC BY).