O subalterno não anda ele desfila: o “rolezinho” no contexto pós-colonial

Autores

  • Marlon Marcelo UFMG
  • Fernanda Borges Henrique

Resumo

Este trabalho apresenta uma análise, por meio de uma perspectiva pós-colonial, dos chamados “rolezinhos” e como esse fenômeno se inseriu no contexto de discursos contemporâneos brasileiro. Buscou-se analisar a lógica classificadora que delimita espaços de acordo com categorias identitárias. Como método procurou-se analisar de forma majoritária as reportagens da mídia paulista a cerca do evento, que cobre depoimentos dos agentes envolvidos nesse fenômeno, sendo esses os frequentadores do local, a mídia e os indivíduos dos conhecidos “bondes”, ou grupo de pessoas que entoam batidas de funk nos shoppings. Todo discurso é proferido a partir de um contexto de fala que é marcado por algum lugar, seja político ou social, específico. Assim, ao refletir-se sobre os discursos proferidos observou-se também o que se fala, a partir de um contexto em que se insere e o lugar social ocupado por quem fala. Tratou-se também de observar o que o deslocamento social dos jovens que participaram dos “rolezinhos” foi capaz de causar nos diversos discursos analisados. Ademais, discutiu-se a cerca do contexto identitário no qual os jovens se encontram e se reafirmam como tal. E por fim discorrer sobre a lógica colonial que perpassa os discursos da mídia e dos agentes envolvidos.

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Publicado

11-11-2014

Edição

Seção

GT2 - Urbanidades: Identidades, modos de vida, conflitos urbanos e violências