POSSÍVEIS DIÁLOGOS ENTRE A APRENDIZAGEM HISTÓRICA DE JÖRN RÜSEN E A PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL DE LEV VYGOTSKY

Resumo

O cérebro humano, um órgão complexo responsável por processar estímulos e informações do ambiente, desempenha um papel fundamental em nossa capacidade de perceber, agir, aprender e memorizar. A Neurociência busca investigar as bases biológicas subjacentes à consciência e aos processos cognitivos que permitem a percepção, a ação, a aprendizagem e a memória. Este artigo explora a c entre a Teoria Histórico-Cultural de Lev Vygotsky e a Teoria da História de Jörn Rüsen no contexto da aprendizagem histórica e da consciência histórica. Destaca-se a relevância de conectar o aprendizado à experiência e ao contexto social dos alunos, promovendo uma compreensão mais profunda e significativa da História. A aprendizagem histórica é vista como um processo mental que envolve a construção da experiência histórica e a interpretação dessa experiência, integrando o conhecimento histórico à vida cotidiana. O diálogo entre Vygotsky e Rüsen é fundamentado nas Funções Psicológicas Superiores e na Teoria da Atividade, destacando a importância da atividade e da mediação social no desenvolvimento humano e na formação da consciência histórica. A relação entre suas abordagens contribui para uma compreensão mais aprofundada dos processos de aprendizagem, conectando os aspectos emocionais, cognitivos e práticos. A Neurociência aliada à Teoria Histórico-Cultural oferece perspectivas valiosas para aprimorar o ensino de História, proporcionando uma educação mais significativa e relevante para os alunos.