A GINÁSTICA PARA TODOS NA FORMAÇÃO EM PEDAGOGIA: CONTRIBUIÇÕES LÚDICAS PARA SEREM COMPARTILHADAS NA ESCOLA
Resumo
Trata-se de um relato de experiência que aborda a Ginástica para Todos (GPT) na disciplina “Corpo e movimento”, ocorrida no 1º semestre de 2025, no 5o período, do curso de graduação em Pedagogia. As aulas dessa disciplina abordam o lazer, suas características e conceitos e, também, as práticas corporais, suas raízes históricas e constituição social. Nesse sentido, a proposta de abordagem da GPT valeu-se de uma metodologia que abarcou em seu ensino-aprendizado os fundamentos da ginástica, a capoeira, as atividades rítmicas, as noções coreográficas e a ginástica acrobática. O processo de desenvolvimento contou com 18 aulas, de 50 minutos cada, na quadra poliesportiva, utilizando materiais diversos como tatame, arcos, fitas, materiais não-tradicionais da ginástica, entre outros. O objetivo foi de, a partir das vivências, mostrar a importância do movimento como forma de ensino-aprendizado de diferentes práticas corporais visando a ludicidade e o trabalho coletivo na escola. Nas últimas aulas desse conteúdo solicitou-se que a turma se dividisse em 2 grupos e organizassem uma composição coreográfica que sintetizasse os aprendizados apreendidos. Nessa tarefa ele(a)s deveriam apresentar um pouco das práticas corporais vivenciadas e utilizar materiais tradicionais e não-tradicionais da ginástica, articulando essas exigências a partir de músicas ou temas que traduzissem uma narrativa corporal. As composições coreográficas foram apresentadas na última aula sendo uma denominada “Baianá”, que se valeu da música do mesmo nome do Grupo Barbatuques e que apresentou como “paisagem de fundo” as lavadeiras e seu trabalho cotidiano nos rios da região norte do Espírito Santo. Nela buscou-se agregar elementos acrobáticos, capoeira, dança e ritmo. A outra composição coreográfica foi “Brasil: do sertão à favela” que misturou ritmos como xaxado e funk e trouxe para a coreografia personagens como cangaceiro(a)s e dançarino(a)s de funk. O grupo utilizou dos diferentes elementos das aulas com criatividade e como material não-tradicional da ginástica usou chocalhos confeccionados com tampinhas de garrafas PET. As conclusões obtidas na avaliação oral realizada com a(o)s estudantes, após a experiência, apontou que ela foi exitosa e que a GPT é uma prática corporal interessante e simples de ser inserida no ambiente escolar.
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