UMA LEITURA GEOGRÁFICA DA CIDADE DE IGUATU-CE A PARTIR DO ROTEIRO CINEMATOGRÁFICO DE “O CÉU DE SUELY”
Resumo
O filme, a pintura, a música, a literatura e as múltiplas linguagens que a arte é capaz de expressar são capazes de produzir diversas leituras sobre a cidade. Esse trabalho propõe uma em particular: entender como a cidade de Iguatu, localizada na região Centro-Sul do Ceará, é representada no roteiro cinematográfico do filme “O Céu de Suely”. Para isso, faz-se necessário mergulhar na intertextualidade entre a Geografia e o cinema; interpretar as relações entre os lugares narrativos vivenciados pela protagonista e as suas respectivas funções dramáticas nas cenas; e, por fim, apreender o roteiro cinematográfico como peça textual possível de interpretações geográficas. Dessa forma, a Geografia demonstra uma pluralidade de caminhos para se ler e refletir sobre a cidade, seja pela já amplamente discutida perspectiva econômica e ambiental ou através da própria arte cinematográfica.Downloads
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Referências
REFERÊNCIAS:
• BIBLIOGRÁFICAS:
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______. Geografia cultural e cinema: práticas, teorias e métodos. In: ROSENDAHL, Zeny; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia Cultural: uma antologia, vol. 2. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013.
FIELD, Syd. Manual do Roteiro: os fundamentos do texto cinematográfico. São Paulo: Objetiva, 2001.
FILHO, Antonio Carlos Queiroz. Vila-Floresta-Cidade: território e territorialidades do espaço fílmico. 2009. 175f. Tese (Doutorado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2009.
OLIVEIRA JÚNIOR, Wenceslao Machado de. Algumas geografias que o cinema cria alusões, os espaços e os lugares nos filmes Cidade de Deus. In: Encontro de Geógrafos da América Latina, 10, São Paulo. Anais... São Paulo: DGEO/FFLCH/USP, 2005.
______. Lugares geográficos e(m) locais narrativos: um modo de se aproximar das geografias de cinema. In: JÚNIOR, Eduardo Marandola; HOLZER, Werther; OLIVEIRA, Lívia. Qual o espaço do lugar? São Paulo: Perspectiva, 2014, p. 119-154.
PARAIZO, Lucas. Palavra de Roteirista. São Paulo: SENAC-SP, 2015.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
VIEIRA, André Soares. Literatura e roteiro: leitor ou espectador? Letras, Santa Maria, n. 34, 2007, p. 55-71.
• FÍLMICAS
A ponte, de Joris Ivens, 1928, Holanda.
A propósito de Nice, de Jean Vigo, 1929, França.
A ilha de vinte e quatro dólares, de Robert Flaherty, 1925, Estados Unidos.
Berlim, sinfonia de uma metrópole, de Walter Ruttmann, 1927, Alemanha.
Cléo de 5 às 7, de Agnès Varda, 1962, França.
Chuva, de Joris Ivens, 1929, Holanda.
Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, 1964, Brasil.
Douro, Faina Fluvial, de Manoel de Oliveira, 1931, Portugal.
Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, 1969, Brasil.
Manhattan, ou Nova Iorque, a magnífica, de Paul Strand e Charles Sheeler, 1921, Estados Unidos.
Nada além das horas, de Alberto Cavalcanti, 1926, Brasil.
O abismo prateado, de Karim Aïnouz, 2011, Brasil.
O céu de Suely, de Karim Aïnouz, 2006, Brasil.
O Homem com a câmera, de Vertov, 1929, União Soviética.
Paris que dorme, de René Clair, 1924, França.
São Paulo, sinfonia da metrópole, de Rodolfo Lex Lustig e Adalberto Kemeny, 1929, Brasil.
Terra em transe, de Glauber Rocha, 1967, Brasil.
Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos, 1963, Brasil.
• BIBLIOGRÁFICAS:
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A ponte, de Joris Ivens, 1928, Holanda.
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Cléo de 5 às 7, de Agnès Varda, 1962, França.
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Nada além das horas, de Alberto Cavalcanti, 1926, Brasil.
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Paris que dorme, de René Clair, 1924, França.
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Terra em transe, de Glauber Rocha, 1967, Brasil.
Vidas secas, de Nelson Pereira dos Santos, 1963, Brasil.
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Publicado
07-12-2019
Edição
Seção
GT-10: Práticas culturais na produção da cidade