ESTADO, MERCADIFICAÇÃO E CRISE NAS CIDADES BRASILEIRAS: ENTRE A LÓGICA CORPORATIVA E O PLANEJAMENTO DEMOCRÁTICO

Autores

  • Cleiton Ferreira da Silva Pós-doutorando (UNESP-Presidente Prudente)

Resumo

A ascensão do discurso neoliberal e a implementação das cidades corporativas, inseridas num contexto da globalização, se intensificam permanentemente. Este modelo é amparado na transformação de espaços públicos, em locais indutores da reprodução do capital e, tem-se ampliado nas principais cidades brasileiras, sob a alcunha de projetos urbanos, na produção imobiliária amparadas pelo sistema financeiro e na interdependência (ou mesmo como indutor) do Estado com a inciativa privada, materializando-se na flexibilização de legislações urbanas e na fragmentação da participação popular nas decisões que se referem às cidades. Neste contexto, este artigo pretende problematizar e contextualizar os temas supracitados que corroboram para a crise das cidades brasileiras e, debater o papel das estratégias e as ações sociais que se contrapõem ao modelo hegemônico de desenvolvimento e a perspectiva de democratização destes espaços.

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Biografia do Autor

Cleiton Ferreira da Silva, Pós-doutorando (UNESP-Presidente Prudente)

Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

07-12-2019

Edição

Seção

GT-12: Estado, grandes projetos e planejamento corporativo