A construção do Sistema Nacional para a Inovação e o Desenvolvimento: a importância de políticas públicas de ciência, desenvolvimento e inovação

Autores

  • Claudio Luiz de Carvalho Universidade Federal de São Carlos - UFScar

DOI:

https://doi.org/10.25067/s.v21i2.15043

Resumo

Na era do conhecimento o recurso básico da economia não se restringe unicamente ao capital ou aos recursos provindos da natureza, muito menos somente à mão de obra: é o conhecimento o recurso e os detentores ou desenvolvedores desse conhecimento são a matéria-prima do desenvolvimento e da riqueza das nações. Assim, procuramos relacionar a produção acadêmica de ciência, tecnologia e inovação, com as demandas da sociedade empresarial, sugerindo diretrizes lógicas para atualizar as políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, para alinhar nosso país com a vanguarda mundial do setor e a desenvolver ciência e tecnologia, com consequente inovação de processos e produtos. Procuramos identificar oportunidades de financiamento para a produção cientifica e formas de documentar sua produção para que o conhecimento fundamente a continuidade e a dinâmica do desenvolvimento de ciência e tecnologia no país. Apresentamos uma revisão do comportamento da inovação no Brasil em comparação com outros países, destacamos marcos históricos das políticas de ciência, tecnologia e inovação, a participação das universidades públicas nesse processo e registramos a essencialidade de que o país possua um robusto e maduro Sistema Nacional de Inovação e Desenvolvimento.

Palavras-Chave: ciência, tecnologia e inovação; Sistema Nacional de Inovação; organizações ambidestras; política pública.

In the age of knowledge, the basic resource of economics is not restricted solely to capital or resources derived from nature, much less to labor alone: knowledge is the resource and the holders or developers of that knowledge are the raw material of development and of the wealth of nations. Thus, we seek to link the academic production of science, tech-nology and innovation with the demands of business society, suggesting logical guidelines for updating Brazil's science, technology and innovation public policies, in order to align our country with the industry's global vanguard and to de-velop Science and technology, with consequent innovation of processes and products. We seek to identify financing opportunities for scientific production and ways of documenting its production so that knowledge is based on the con-tinuity and dynamics of the development of science and technology in the country. We present a review of the behav-ior of innovation in Brazil in comparison with other countries. We highlight historical milestones of science, technology and innovation policies, the participation of public universities in this process and we note the essentiality of the coun-try having a robust and mature National System of Innovation and Development.

Keywords: Science technology and innovation, National Innovation System, Ambidextrous organizations, Public policy.

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Biografia do Autor

Claudio Luiz de Carvalho, Universidade Federal de São Carlos - UFScar

Jornalista, Mestre em Comunicação, MBA em Gestão Estratégica de Empresas, Especialização em Teologia e em Gestão e Planejamento de Projetos Sociais, Durante cerca de 8 anos, atuou como ombudsman/ouvidor da Centrovias Sistemas Rodoviários S.A, concessionária de rodovias, e mais 8 anos como gerente corporativo de Ouvidoria do Grupo Arteris. Foi Assistente de Chefia de Reportagem da EPTV Central, em São Carlos, emissora afiliada da Rede Globo, Coordenador de Comunicação da Universidade Federal de São Carlos e trabalhou durante 23 anos  no Banco do Brasil. Atualmente, é coordenador de Pesquisa e Publicações da Associação Brasileira de Ouvidores/Seção São Paulo. Publicou textos sobre comunicação com os títulos “Interação e tecnologia na comunicação interna” (no livro Mídia e Comunicação Contemporânea), “Mediações e Outros Aspectos da Comunicação Interna” (no livro Comunicação em Cena, vol. 2) e “Dromocracia e Glocalização na Comunicação Interna Mediada por Computadores” (no livro Comunicação em Cena, vol. 3). Foi coordenador durante quatro anos do Comitê de Ouvidores da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e coordenador de oficinas e workshops sobre ouvidoria, realizados entre 2003 e 2008. É pesquisador e estudioso do tema Ouvidoria.

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Publicado

16-12-2017

Edição

Seção

DOSSIÊ