Gilberto Freyre e a crítica aos estrangeirismos presentes no modernismo brasileiro do eixo Rio-São Paulo (1922)
DOI:
https://doi.org/10.25067/s.v1i14.8590Resumo
A década de 1920 iniciou com um acirrado debate sobre a nação brasileira e suas mazelas. Neste contexto, o jovem pernambucano Gilberto Freyre travou profícuas discussões com diversos intelectuais brasileiros, apresentando inovações científicas como: pluralismo documental, teórico e metodológico; perspectiva indiciária; história da intimidade; sociologia do cotidiano; regionalismo. Sua crítica voltou-se principalmente para a importação de modelos estrangeiros como o “futurismo de Marinetti” e sua influência estética-conceitual no Modernismo Brasileiro do eixo Rio-São Paulo. Freyre defendeu a construção de nossos próprios modelos intelectuais, artísticos, políticos e econômicos, para pensar o Brasil e a América Latina. Era preciso voltar-se para a realidade nacional e latinoamericana, ao invés de ater-se ao que estava escrito nos livros estrangeiros.
Palavras-chave: Modernismo brasileiro. Regionalismo. Brasil 1922. Gilberto Freyre.
Abstract: The 1920s began with a heated debate about the Brazilian nation and its ills. In this context, the young GilbertoFreyre Pernambuco caught fruitful discussions with many Brazilian intellectuals, presenting scientific innovations as:documentary, theoretical and methodological pluralism; evidentiary perspective; history of intimacy; sociology of everyday life; regionalism. His criticism turned mainly to import foreign models as "futurism of Marinetti" and its aesthetic and conceptual influence on Brazilian Modernism Rio and São Paulo. Freyre argued for the construction of our own intellectual, artistic, political and economic models for thinking about Brazil and Latin America. It was necessary to turn to the national and Latin American reality, instead of sticking to what was written in the foreign books.
Keywords: Brazilian Modernism; Regionalism; Brazil in 1922; Gilberto Freyre.
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