SINDROME DE WAARDENBURG: O QUE HÁ PARA ALÉM DAS SIGNIFICAÇÕES CLÍNICAS E TERAPÊUTICAS?
Resumo
Resumo: Neste estudo,buscamos problematizar as significações clínicas e terapêuticas sobre a Síndrome de Waardenburg que emergiram em meados do século XX e seus efeitos nas produções acadêmicas do século XXI. Para tanto, como procedimentos metodológicos adotamos a análise documental e sistematizamos um relato de caso a partir de um surdo que possui essa síndrome, para entender se a maneira como a síndrome é tratada na literatura converge com a análise que fazemos da trajetória de vida de um sujeito que a possui. A partir do exposto, mobilizamo-nos a pensar a Síndrome de Waardenburg pelo viés da diferença e tensionar questões vividas por um surdo com essa síndrome, que que nasceu no final do século XX, em um seio familiar composto de pais surdos. Nessa direção, compreendemos que este sujeito conviveu com a língua de sinais nas redes de interdependência das quais ele constituia. De acordo com as leituras que fizemos da Síndrome de Waardenburg e a partir da vivência com o sujeito da presente pesquisa, cabe destacar que sujeitos com essa síndrome podem apresentar: surdez total ou parcial, despigmentação da pele, maior espaço interno entre os olhos, hipopigmentação (baixa pigmentação) da íris, mechas brancas no cabelo. Com aporte teórico, fundamentamo-nos na Sociologia Figuracional elaborada por Norbert Elias e concluímos que as significações e os efeitos sobre a síndrome foram dimensionadas nas redes de interdependência em o sujeito de pesquisa estive inserido. Assim, em pleno século XXI, cabe-nos pensar que na medida em que esses sujeitos participam de outras redes e de novas tensões,outras significações emergem.
Palavras-chave: Síndrome de Waardenburg, Sociologia Figuracional, Interdependência.
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