EDUCAÇÃO INCLUSIVA: NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE COMO FERRAMENTA DE MEDIAÇÃO
Resumo
Esse artigo discute sobre a Educação Especial no Ensino Superior em se tratando de casos de deficiência adquirida. Baseando-se na Psicologia sócio histórica e nas vivências de extensionistas que atuaram em um núcleo de estímulo a inclusão e acesso de alunos com necessidades educacionais especiais de uma Instituição de Ensino Superior, buscamos apresentar o caso de uma estudante de graduação que foi acometida por cegueira durante sua formação e, em detrimento disso, foi encaminhada para ser atendida pelo núcleo supramencionado. Como metodologia, recorremos à Teoria da Mediação na aprendizagem, discutida por Vygotsky, a qual foi robustecida a partir de uma revisão bibliográfica sobre a temática. O conceito de mediação foi utilizado para que pudéssemos construir, junto a aluna, novas formas de mediação entre ela e os conteúdos repassados por seus professores, de modo que ela pudesse desenvolver outras formas de aprendizagem, dessa vez, sem o auxílio da visão. Esse processo se deu por meio da atuação dos extensionistas do aludido núcleo, os quais liam os textos, atividades, discutiam e produziam com a aluna novas possibilidades de
aprendizagem. Também, foi realizada uma entrevista semi estruturada com a estudante atendida, de modo que conseguimos conhecer sua compressão acerca do processo de inclusão vivenciado por ela. Como resultado, verificamos que a proposta de mediação intermediada desenvolvida pelo núcleo com a estudante obteve resultado exitoso, haja vista que apresentou resultados positivos em
relação ao que se esperava, isto é, a aluna conseguiu ter acesso aos conteúdos das aulas, bem como, conseguiu assimilá-los e obter aprovação em todas as disciplinas em que estava matriculada.
Palavras-chave: Educação Especial, Mediação Simbólica, Acessibilidade, Cegueira, Psicologia.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Anais do Seminário Nacional de Educação e do Seminário Capixaba de Educação Inclusiva utiliza a licença Creative commons attribution 3.0 (creativecommons.org) como base para transferência de direitos, para periódicos de acesso aberto - Open Archives Iniciative (OAI).A disponibilização é gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.