O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Resumo
Objetiva-se analisar os conhecimentos e as concepções de professores sobre o processo de alfabetização da criança com Deficiência Intelectual (DI). A abordagem histórico-cultural constitui a base teórica do estudo, tendo Vigotski (1987) e colaboradores como principais interlocutores. As entrevistas semiestruturadas e a análise de documentos representam ferramentas metodológicas importantes para a produção de dados. Algumas escolas de Ensino Fundamental e alguns Centros Municipais de Educação Infantil de Vitória/ES integram a pesquisa exploratória. Mostraremos um levantamento das legislações que trazem orientações acerca das políticas públicas para a alfabetização e a inclusão social brasileira, tentando apresentar as orientações para o ensino fundamental. Evidenciaremos a análise dessas políticas que dispõe sobre a organização da alfabetização no ensino fundamental, bem como a política de alfabetização da Educação Especial no Município de Vitória
(2012). A maioria das professoras participantes da pesquisa demonstram distanciamento dos estudos teóricos da época em que fizeram a graduação, privilegiando os conhecimentos práticos referentes à alfabetização. Muitas delas têm dificuldades para avaliar se um método ou uma metodologia é adequado ou adequada ao propósito da alfabetização de seus alunos ou não, pois ficam inseguras quanto ao conhecimento sobre eles ou elas; consequentemente, suas concepções, a respeito dos processos de alfabetização de alunos com Deficiência Intelectual e dos demais com ou sem
deficiência, acabam sendo fragilizadas. A pesquisa indica ainda que o Município tem investido em formação para essas profissionais, todavia ainda parece incipiente essa formação ou necessita ser revista para atender as demandas da ação pedagógica.
Palavras-chave: Alfabetização. Deficiência Intelectual. Ensino Fundamental. Políticas Públicas.
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