CONTRIBUIÇÕES FREIREANAS PARA PENSAR A PEDAGOGIA HOSPITALAR COMO POSSIBILIDADE DE INCLUSÃO

Autores

  • Rodrigo Bravin Universidade Federal do Espírito Santo
  • Herberth Gomes Ferreira Universidade Federal do Espírito Santo
  • Hiran Pinel Universidade Federal do Espírito Santo
  • Menderson Rezende de Moura Universidade Federal do Espírito Santo

Resumo

Este artigo busca, a partir de uma breve revisão teórico-bibliográfica
fenomenológica, refletir sobre a Pedagogia Hospitalar como prática de
educação inclusiva e está fundamentado, principalmente, nas contribuições de
Freire (1996, 1997, 2005, 2013). A classe hospitalar é um espaço de
escolarização garantido pela legislação brasileira desde 1959 através da
Declaração dos Direitos da Criança e é também assegurado através da Política
Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (1994)
para estudantes que por qualquer motivo estejam internados e impossibilitados
de frequentar a escola por no mínimo 15 (quinze) dias. A vivência de adoecer e
ser hospitalizado modifica sensivelmente a vida de crianças e adolescentes e,
por isso, a possibilidade de experimentar relações dialógicas e de ter uma
escuta sensível e afetiva por parte dos professores que atuam nas classes
hospitalares pode, além de garantir o direito à educação, também minimizar o
medo da morte, a dor de processos invasivos e a solidão.
Palavras-chave: Pedagogia Hospitalar; Classe Hospitalar; Educação Inclusiva,
Paulo Freire.

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Publicado

28-02-2021

Edição

Seção

Comunicação Oral - Eixo 1 Do Direito à Educação: políticas de acesso, permanência e qualidade social