ANÁLISE DAS INTERDEPENDÊNCIAS ENTRE AS POLÍTICAS NACIONAIS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Resumo
Este artigo tem o propósito de utilizar a perspectiva teórica eliasiana
compreendendo as redes de interdependências que os seres humanos formam
entre si em suas figurações “eus” a partir da Sociologia Figuracional na relação
indivíduo e sociedade (ELIAS, 1994, 2001, 2006). Temos por objetivo
problematizar as três Políticas Nacionais de Educação Especial, sendo estas:
Política Nacional de Educação Especial de 1994; Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 e a
Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e ao Longo da
Vida de 2018 (em construção). Estas serão apresentadas no decorrer da
pesquisa, que interdependentes, assumem-se na aposta instrumental da análise documental (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). Trata-se de uma investigação de
natureza qualitativa baseada sobre a perspectiva do Estudo de Caso
(MARTINS, 2008; YIN, 2010). Por uma análise conclusiva, entendemos
também a importância de uma “produção saudável” na formação de
estudantes-pesquisadores nos programas de pós-graduação, onde
reconhecemos à processualidade figurativa e normativa quanto à continuidade
de sua formação e comprometimento com o (a) aluno (a) quando este se figura
no desafio de “formar formando-se”, mas não estendendo esta como única
barreira efetiva para à inclusão, sendo outras também responsáveis pela
exclusão do Público-Alvo da Educação Especial (PANTALEÃO, 2009).
Conforme observamos, o Público-alvo da Educação Especial (PNEE-EI, 2008),
está presente no processo social e legitima-se nas leis para demonstrar a
processualidade organizativa de suas interdependências em que busca a todo
o momento uma “vida boa”, (re) significando em grande medida a
representação de um ideal dado e acabado (ELIAS, 2006).
Palavras-chave: Sociologia Figuracional. Políticas Nacionais de Educação
Especial. Educação Especial.
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