A INCLUSÃO SOCIAL: UMA PERSPECTIVA DA ESCOLA MELVIN JONES, PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Resumo

O presente trabalho tem como princípio fundamentador o relato da prática
extensionista Recursos, Adaptações e Tecnologias Assistivas para Educandos
com Necessidades Especiais. O projeto é desenvolvido pelo Núcleo de
Educação Especial Inclusiva (NEEI) da Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ), a prática desta ação acontece em parceria com a Organização
Internacional Lions Clube de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, onde
funciona a Escola Melvin Jones, para pessoas com deficiência visual, que
atende além de seu município onde se localiza, mas também os municípios
vizinhos. O Lions é uma organização não governamental, que atua como um
clube de serviço que possui abrangência internacional. Está presente em mais
de 210 países, atua em catástrofes, situações de calamidades e em apoio a
populações carentes em torno do mundo. A Escola objetiva contribuir com
procedimentos práticos e metodológicos para a inclusão social da pessoa com
deficiência nas esferas sociais com o uso da informática seja no lazer ou até mesmo para a entrada ao mercado de trabalho. Demonstrando em seu
currículo práticas pedagógicas que contemplem seus estudantes. O estudo faz
uso da metodologia qualitativa exploratória e participante, sendo assim, os
estudantes não são apenas estudados, mas são colocados em papel de fala e
de construção do saber, temos esses como uma das bases para os
funcionamentos essenciais da escola. Percebendo então a informática como
um objeto de inclusão e de propagação do conhecimento. Embasaremos o
nosso argumento utilizando os pressupostos de Fernandes e Orrico (2012),
Gohn (2014), Vygotsky (1997 e 1988), Soto e Soares (2009) e Young (2013).
Palavras – chave: Desenvolvimento, inclusão, conhecimento e social.