FENOMENOLOGIA NO APRENDIZADO DE CORES DE UMA CRIANÇA QUE SE TORNOU CEGA
Resumo
De um ponto de vista educacional, e numa primeira concentração, há tipos de
práticas educacionais que nos permitem tratá-las conjuntamente, já que o fator
primordial é a necessidade de compreensão. Sendo assim, este estudo
objetiva descrever compreensivamente uma prática educacional desenvolvida
pelos autores junto a uma criança de seis anos de idade, autonomeado
“Naruto”, que possui um complexo e raro quadro clínico denominado
craniofaringioma, que o tornou cego aos três anos de idade. O estudo é de
cunho fenomenológico (FORGHIERI, 2014; PINEL, 2015; RIBEIRO, 2011),
pois, é uma proposta radical colocar-se entre parênteses, suspender todo
conhecimento anterior e olhar as coisas a partir delas mesmas (RIBEIRO,
2011). Recorremos às perspectivas teóricas de Paulo Freire (1996) e Pinel
(2015), a fim de analisar os “modos de ser” do paciente-aluno diante da
influência da criatividade, pois a fenomenologia é uma teoria para o mundo
externo, que mira o outro, que não está encerrada em si mesma. A produção
dos dados se deu a partir da utilização do uso de tintas, como recurso didático
que possibilitou ao paciente-aluno a coragem de criar, (re)inventando-se ao
mundo vivido na classe hospitalar, permitindo o desvelamento da sua
imaginação e revelando suas criatividades. Os resultados apontam que o uso
de uma prática educacional a partir do uso das tintas como recurso didático de
relevância fundamental na construção do conhecimento do educando,
contribuindo para interação social do paciente-aluno internado e fortalecendo
as relações interpessoais entre ele e o outro.
Palavras-chave: Ambiente hospitalar, Recurso didático e Pesquisa
fenomenológica.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os Anais do Seminário Nacional de Educação e do Seminário Capixaba de Educação Inclusiva utiliza a licença Creative commons attribution 3.0 (creativecommons.org) como base para transferência de direitos, para periódicos de acesso aberto - Open Archives Iniciative (OAI).A disponibilização é gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.