O SENTIDO DA MORTE NO COTIDIANO DA EXISTÊNCIA: EDUCAÇÃO ESPECIAL SOB O OLHAR DA FENOMENOLOGIA
Resumo
A morte é um fato que participa da existência humana. Há momentos e locais
no qual sua presença emerge com mais força, afetando os sentidos, arrastando
aqueles que a vivenciam para o campo da reflexão de si e do outro. O objetivo
deste artigo é trazer um debate para a Educação Especial e Inclusiva, tendo
em vista compreender o sentido da morte para aqueles que, de alguma forma,
estão junto ao sujeito hospitalizado em atendimento na classe hospitalar ou
não escolar, como é o caso do atendimento pedagógico domiciliar. Para isso, o
texto apresenta algumas das legislações que orientam a garantia do
atendimento educacional hospitalar ou residencial aos que necessitam de
cuidados médicos, mas que desejam receber a educação nesses espaços;
perpassa por alguns dos autores que apresentam a fenomenologia como
possibilidade de pesquisa sobre o existir humano e projeta metodologicamente
a fenomenologia como leitura hermenêutica da vida que tem em seu existir a
morte como inevitável acontecimento. Nesse sentido, entendemos que o
educando que está em cuidado com a saúde experimenta mudanças psíquicas
e alterações na vida social que abrem possibilidades de encontro com a
angústia e o medo da morte. Uma pedagogia hospitalar acolhedora poderá ser
um caminho possível e necessário. Caminho este de cuidado (Sorge) e
atenção para com esse educando em tratamento de saúde. A metodologia
desse trabalho buscou fazer da pesquisa bibliográfica a fonte de suas
informações, tendo a fenomenologia como postura investigativa e
compreensiva do sentido da morte.
Palavras-chave: Educação Especial e Inclusiva; Classe Hospitalar;
Atendimento Pedagógico Domiciliar; Fenomenologia.
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