A INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊCIA VISUAL
POLÍTICAS INSTITUIDAS E PERSPECTIVAS
Resumo
Este artigo, tem como objetivo problematizar a dinâmica de inclusão escolar de crianças com deficiência visual por meio dos dados estatísticos relativos ao fluxo total de matrículas dessa população em escolas estaduais de Educação Básica, pertecentes ao sistema estadual de ensino, localizadas no município de Vila Velha/ES. O aporte teórico está baseado nos constructos da Sociologia Processual elaborada por Norbert Elias (1994, 2001) em diálogo com a literatura que versa sobre o direito das crianças à educação escolar. Os dados permitem destacar a pertinência da identificação quantitativa de crianças que se encontram matriculadas nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental com diagnóstico de deficiência visual e de outras deficiências reconhecendo essa ação como importante dispositivo para a produção de políticas que atendam suas necessidades e especificidades, desde a primeira etapa de escolarização. Nessa direção, observa-se que a dinâmica de acesso e de permanência dos alunos no contexto escolar precisa ser cada vez mais problematizada focalizando-se as condições de realização do trabalho dos profissionais que atuam com essas crianças, a fim de garantir sua aprendizagem. Os dados apresentados indicam a necessidade de se prosseguir com esses estudos, visando a garantia à educação, o que implica, necessariamente uma cuidadosa (re)visão de concepções relativas ao processo de inclusão escolar dessas crianças.
Palavras-chave: Educação Especial. Deficiência Visual. Fluxo de matrículas
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