O BRINCAR DA CRIANÇA COM AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
CONTRIBUIÇÕES DA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL
Resumo
Este texto é um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso, tem como objetivo analisar as contribuições da teoria histórico-cultural para a inserção das crianças com autismo em situações de brincadeiras na educação infantil de modo a identificar as mediações e estratégias traçadas. Utiliza com referencial teórico a abordagem histórico-cultural de Vigotski e seus colaboradores, para a compreensão do desenvolvimento infantil e humano, do brincar como atividade infantil, bem como o processo de inclusão das crianças com autismo na educação infantil, ressaltando o papel do professor como mediador de toda a ação pedagógica. A metodologia do estudo foi a pesquisa bibliográfica, a partir do levantamento no Catalogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), de teses e dissertações produzidas entre os anos de 2015 a 2020, evidenciando quais seriam as estratégias, mediações, interações apresentadas nos estudos que incluem as crianças com autismo nas diferentes situações de brincadeiras na educação infantil. Toma para as análises os estudos Falco (2016) com a proposta de refletir o processo de simbolização da criança com autismo nas brincadeiras realizadas no contexto da educação infantil e Silva (2017) que promove oficinas com a intenção de oportunizar o brincar e o jogo simbólico dessas crianças. Destaca que as pesquisas se complementam em suas análises e são fontes para futuros estudos relacionados às crianças com autismo. Considera a mediação pedagógica como fundamental para inserção das crianças com autismo nas situações de brincadeira, de modo a favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças com autismo, possibilitando a ampliação do processo de simbolização.
Palavras-chave: Brincar na educação infantil. Criança com autismo. Mediação pedagógica. Teoria histórico-cultural. Educação Especial.
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