Sofrimento e adoecimento do trabalhador docente: entre o produto invisível e a produtividade palpável

Autores

  • Izabel Cristina Ferreira Borsoi

Resumo

Este   trabalho   visa   discutir   aspectos   relativos   à   forma   como   docentes   de   uma universidade pública federal qualificam sua situação laboral e as metas de produtividade acadêmica, bem como expressam suas queixas de sofrimento e adoecimento. Foram abordados 96 professores efetivos — 56 homens e 40 mulheres —, vinculados ou não a um programa de pós-graduação. Os resultados apontam que a maioria dos docentes qualifica seu trabalho como precário, sobretudo quanto à infraestrutura material, e julga que   trabalha   sob   forte  exigência   de   metas   de   produtividade   —   esta,  considerada fundamentalmente   como   sendo   as   publicações.   Parte   significativa   dos   professores apresenta  queixas   quanto   à   sua   saúde,   as   predominantes   sendo   aquelas   de   ordem psicoemocional e/ou psicossomática, que acometem principalmente as mulheres. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Edição

Seção

GT 4 – Universidades públicas: trabalho, produtivismo e excelência