Sofrimento e adoecimento do trabalhador docente: entre o produto invisível e a produtividade palpável
Resumo
Este trabalho visa discutir aspectos relativos à forma como docentes de uma universidade pública federal qualificam sua situação laboral e as metas de produtividade acadêmica, bem como expressam suas queixas de sofrimento e adoecimento. Foram abordados 96 professores efetivos — 56 homens e 40 mulheres —, vinculados ou não a um programa de pós-graduação. Os resultados apontam que a maioria dos docentes qualifica seu trabalho como precário, sobretudo quanto à infraestrutura material, e julga que trabalha sob forte exigência de metas de produtividade — esta, considerada fundamentalmente como sendo as publicações. Parte significativa dos professores apresenta queixas quanto à sua saúde, as predominantes sendo aquelas de ordem psicoemocional e/ou psicossomática, que acometem principalmente as mulheres.Downloads
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GT 4 – Universidades públicas: trabalho, produtivismo e excelência