Três instituições políticas no republicanismo de Jean-Jacques Rousseau

Autores

  • Vital Francisco Celestino Alves Unb

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.21133

Resumo

Depois de estabelecer as características do corpo político ou soberano e destacar a função excepcional do legislador no Livro segundo do Contrato social, e no livro seguinte analisada a incumbência do governo na ordem política, Rousseau, no livro quarto da obra referida, se mobiliza para demonstrar a importância fundamental de algumas instituições para a manutenção dos valores republicanos. Entre as diversas instituições apresentadas pelo filósofo genebrino que visam cumprir esses objetivos, o presente artigo se concentra no exame de três delas: o tribunato, a ditadura e a censura - instituições claramente inspiradas nas instituições romanas no período da Roma republicana. Em vista disso, indagamos: em que consiste o tribunato, a ditadura e a censura no arcabouço teórico de Rousseau? Quais são suas características? Como elas podem contribuir para a conservação da República? Partindo dessas indagações, pretende-se investigar as definições das três instituições elencadas bem como suas particularidades e a maneira como elas operam e podem contribuir para a preservação da República em longo prazo.

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Biografia do Autor

Vital Francisco Celestino Alves, Unb

Sou mestre (2010) e doutor (2017) em Filosofia na linha de ética e filosofia política. Entre 2015-2016 realizei estágio doutorado sanduíche na Université Montpellier III e participei dos encontros promovidos pelo Centre Rousseau da Université Sorbonne, Paris III. Sou membro do grupo interdisciplinar de pesquisa Jean-Jacques Rousseau e do GT Rousseau e o Iluminismo - ANPOF. Entre 2013-2015 fui professor assistente (substituto) vinculado ao Departamento de Filosofia na UFG e atualmente sou professor assistente (substituto) vinculado ao Departamento de Filosofia na Unb.

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Publicado

22-12-2019

Como Citar

Alves, V. F. C. (2019). Três instituições políticas no republicanismo de Jean-Jacques Rousseau. Sofia , 8(2), 11–30. https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.21133