Os limites da linguagem e do místico: assimilação do pensamento schopenhaueriano por Wittgenstein

Autores

  • Gleisy Picoli IFSP, campus São Roque

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.23840

Resumo

O objetivo primordial deste artigo consiste em analisar a assimilação do pensamento schopenhaueriano por Wittgenstein, no que diz respeito à relação entre a linguagem e o místico. No decorrer do texto, pretendemos evidenciar que a tão conhecida posição wittgensteiniana de que sobre o místico não se fala, na verdade, tem como base a doutrina schopenhaueriana da linguagem, cujos limites linguísticos são alcançados na negação da vontade, momento em que se abre uma passagem ao místico. De nossa interpretação se seguirá como consequência principal que a problemática central do Tractatus entre o dizer e o mostrar, comumente considerada característica distinta da filosofia de Wittgenstein, já pode ser lida no sistema de seu predecessor.

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Publicado

22-12-2019

Como Citar

Picoli, G. (2019). Os limites da linguagem e do místico: assimilação do pensamento schopenhaueriano por Wittgenstein. Sofia , 8(2), 93–110. https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.23840