O estatuto da relação erótica no existencialismo de Jean-Paul Sartre: desejo, alteridade e consciência encarnada em O ser e o nada.

Autores

  • Andre Constantino Yazbek Universidade Federal Fluminense (UFF)

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.27372

Resumo

O presente artigo examina os temas do desejo, da alteridade e da consciência na filosofia de O ser e nada para circunscrever as questões relativas ao problema do solipsismo e da consciência encarnada no existencialismo sartreano. Neste sentido, o texto situa o estatuto da relação erótica no existencialismo sartriano no contexto geral de sua discussão sobre a alteridade e o lugar destinado às carícias sexuais em suas descrições fenomenológicas. Portanto, o objetivo principal deste artigo é o de apontar um aspecto alternativo para considerar o estado tipicamente conflituoso da relação entre as consciências no existencialismo sartriano. De acordo com nossa hipótese, é possível que as carícias sexuais possam representar um momento, ainda que instável, de reciprocidade carnal na relação entre as consciências na filosofia sartriana de O ser e o nada.

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Biografia do Autor

Andre Constantino Yazbek, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-Doutorado em Filosofia pela École Normale Supérieure de Lyon. Professor Adjunto do Departamento de Filosofia (GFL) e do Programa de Pós-graduação em Filosofia (PFI) da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Publicado

22-12-2019

Como Citar

Yazbek, A. C. (2019). O estatuto da relação erótica no existencialismo de Jean-Paul Sartre: desejo, alteridade e consciência encarnada em O ser e o nada. Sofia , 8(2), 176–187. https://doi.org/10.47456/sofia.v8i2.27372