CAPITAL PANDÊMICO E ENSINO REMOTO: O POSICIONAMENTO POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.22422/temporalis.2021v21n41p87-101Resumo
O artigo analisa o chamado capital pandêmico e seus impactos para as políticas sociais, situando a precarização dos serviços prestados à classe trabalhadora, dentre eles a imposição do ensino remoto como forma de atender às necessidades do mercado. Pretende-se situar como esse modelo de ensino vem impactando no processo de construção e de acesso ao conhecimento, ao pontuar seus fatores e limites para docentes, discentes e para a educação em geral. O estudo se fez a partir de revisão bibliográfica e documental, tomando-se como referência a produção de autores marxistas sobre o contexto de crise acirrado pela pandemia, além do posicionamento político das entidades representativas da categoria, que se manifestam diante de mais uma estratégia de fragilização da formação profissional de assistentes sociais. Em tempos de acirramento das expressões da questão social e de regressão dos direitos, intensificados pela política de morte do governo federal, o Serviço Social faz um chamado à resistência diante da ampliação do projeto privatista de educação e do aprofundamento das desigualdades sociais.
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