DA LEI À PRÁTICA: O PARENTESCO RITUAL NAS NORMAS ECLESIÁSTICAS E NO COTIDIANO DA FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DA VITÓRIA – ES (1850-1871)
Resumo
O presente artigo é um esforço investigativo de análise das normas eclesiásticas estabelecidas no Concílio de Trento (1545-1563) e da apropriação do código eclesiástico na América portuguesa para a elaboração das Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia de 1707, responsáveis, dentre outras funções, em normatizar os sacramentos católicos no Brasil Colônia e ao longo de todo o Império. A proposta inicial do trabalho consiste em evidenciar algumas das transformações ocorridas no seio da Igreja, com destaque para as modificações na nomeação de padrinhos instituída no ritual do batismo e, posteriormente, em compreender certas práticas nas relações de compadrio desenvolvidas na Freguesia de Vitória (ES) durante a segunda metade do Dezenove – região de população predominantemente católica – estabelecendo um diálogo entre o texto escrito e o “texto” vivido. Para tanto foram analisados os registros batismais da região entre 1850 e 1871, considerando o cumprimento ou não das normas difundidas pós Concílio de Trento na América portuguesa.
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