TRISTE SEPARAÇÃO: HISTÓRIAS DE AMOR RETRATADAS NAS ESCULTURAS PROFANAS NOS CEMITÉRIOS PAULISTANOS

Autores

  • Viviane Comunale

Resumo

Durante o século XIX a sociedade apresentava um comportamento
diferente dos dias de hoje, principalmente quando falamos da morte. Os
enterramentos aconteciam dentro das igrejas, e estavam a cargo das Irmandades Religiosas ou da Santa Casa de Misericórdia sem a preocupação de como esse corpo seria enterrado. Com a proclamação da Lei Régia de 1º de outubro de 1828 que recomendava que os enterramentos fossem feitos fora das igrejas, iniciou-se a construção dos cemitérios extramuros nos arredores das cidades. Em São Paulo destacamos os cemitérios: Santo Amaro com o primeiro enterramento em 1857 e o Consolação em 1858, dentre os mais antigos da cidade. Nas décadas finais do século XIX, os túmulos passam a ser ornamentados em sua maioria como símbolos cristãos, mas os campos-santos passaram a receber também obras profanas para encomendadas pelos familiares com o objetivo de eternizar a memória deste indivíduo. Esta comunicação pretende analisar quatro obras tumulares profanas presentes nos cemitérios paulistanos.

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