A Subjetividade Ideal como repouso e paixão em Hegel

Autores

  • José Pedro Luchi Universidade Federal do Espírito Santo
  • Helio Pedro Pretti Perim Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10135

Resumo

De acordo com Hegel, a bela subjetividade heroica repousa sobre seu próprio ânimo e a partir da segurança deste repouso não aceita as vicissitudes do destino como se lhe fossem impostas por uma necessidade exterior, mas as subsume no corpo de ação movida por sua vontade. Tal ação é vinculada indissociavelmente às suas consequências e decorre de uma imediatez original entre o sentimento do agente e o mundo efetivo, não de uma deliberação racional, como no seio do Estado moderno, onde cada indivíduo deve se despir de seu arbítrio pessoal e aderir à normatividade do entendimento legislador. Em contrapartida, o ideal da beleza individual encontra sua exposição mais verdadeira na chamada época dos heróis, principalmente na subjetividade inscrita na figura de personagens que efetivam no universo circundante a identidade que nos deuses olímpicos apenas repousava sobre si numa união consigo mesma pura, mas passiva.

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Biografia do Autor

Helio Pedro Pretti Perim, Universidade Federal do Espírito Santo

Filosofia

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Publicado

07-07-2015

Como Citar

Luchi, J. P., & Perim, H. P. P. (2015). A Subjetividade Ideal como repouso e paixão em Hegel. Sofia , 4(1). https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10135

Edição

Seção

Comunicações do Colóquio Crítica e Subjetividade