Ecce Homo: um exercício de pseudoepigrafia sofista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10139

Resumo

Nossa hipótese é a de que há elementos discursivos no livro Ecce Homo que configuram-no como um exercício de pseudoepigrafia sofista. Para tanto, investigamos dois elementos específicos: em primeiro lugar, discutimos uma marcada tensão em Nietzsche com uma “disposição cética” (Skepsis) que, apesar de sua forma inicial como um “pirronismo histórico”, parece perpassar seu pensamento como radicalização da crítica da historiografia; em segundo lugar, e, complementarmente, exploramos o funcionamento de um tipo de discursividade em Ecce Homo que permite-nos interpretá-la como um exercício de pseudoepigrafia sofista. Trata-se, por fim, de verificar se os desafios da tensão da “atitude radical frente a possibilidade de atribuir confiabilidade aos testemunhos históricos” de Nietzsche, são balizados por uma instrumentalização material da linguagem que imita “catastroficamente” o gesto sofista de fabulação-invenção de uma narrativa “monumental” de si como pseudoepigrafia.

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Biografia do Autor

Rodrigo Francisco Barbosa, PUCPR

Doutorando em Filosofia pela PUCPR e Bolsista CAPES/PROSUP.

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Publicado

07-07-2015

Como Citar

Barbosa, R. F. (2015). Ecce Homo: um exercício de pseudoepigrafia sofista. Sofia , 4(1). https://doi.org/10.47456/sofia.v4i1.10139

Edição

Seção

Comunicações do Colóquio Crítica e Subjetividade