Psicanálise e Arte como discursos do real: estudos sobre o corpo
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v5i1.11596Resumo
Este artigo parte da discussão sobre a resistência à psicanálise. Resolvemos abordá-la pelos três registros propostos por Lacan. Trabalhamos com três discursos discutidos em sua obra, à saber, o discurso religioso, o discurso científico e o discurso psicanalítico, tendo como texto principal O Triunfo da Religião. Incluímos o que supomos ser um "discurso artístico". A tese é que cada um dos discursos tem em seu "núcleo" algo que é específico a partir de cada um dos registros, ou seja, a base a qual se engendra o discurso religioso é o registro Imaginário, do discurso científico é o Simbólico e o do discurso psicanalítico e artístico é o Real. Por ser um discurso sobre o Real, a psicanálise tem como efeito a produção de resistência. A arte é tida por nós como outro discurso que também toca o Real.
Por fim, vimos a problemática do corpo na psicanálise e na arte, onde ambas expõem não somente a dimensão Imaginária (corpo) e a Simbólica (organismo) mas também a do Real (carne). Optamos por usar dois exemplos das artes, o cinema de horror e os quadros de Francis Bacon.Downloads
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