As virtudes na crítica de Nietzsche a uma moral da virtude
DOI:
https://doi.org/10.47456/sofia.v3i2.8858Resumo
O que gostaria de fazer é bem simples: eu me refiro à crítica de Nietzsche à moral e, sobretudo, a dois lados ou duas feições dessa crítica: por um lado, essa crítica é crítica de uma moral ou algumas morais, e talvez até mesmo da moral no geral e, por outro lado, enquanto crítica conduzida por meio de um ideal, ela está animada por um pathos ou sustentada por meio de um engajamento; um ideal, um pathos e um engajamento, que teriam de ser denominados de ‘moral’ em um sentido muito determinado. Direciono-me nessa conferência ao lugar das virtudes no interior dessa crítica e, por isso, não enfoco apenas as virtudes criticadas, mas também as virtudes que o crítico acaba por destacar, ou aquelas que ele precisa para sua crítica.
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