Partidarismo como ordenação social: a contribuição de Lilliana Mason

Autores

  • Gregório Unbehaun Leal da Silva Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

A polarização e o partidarismo acentuado têm advindo cada vez mais da ordenação social (social sorting), do que das atitudes em relação às issues. Os estereótipos que acompanham essas definições são exemplos de tal dimensão. O presente trabalho traz um levantamento para comparação entre perspectivas que apontam existir polarização no público em democracias mais consolidadas.  Incorporando descobertas recentes de Mason (2016, 2018a,2018b) e Lee (2020), esse artigo aponta que a ordenação social, mais do que a adesão ideológica, é a principal responsável pelo grave contexto de polarização afetiva em que as democracias ocidentais mais consolidadas estão inseridas. Conclui-se que os resultados dos trabalhos acima mencionados apontam que a dimensão afetiva, baseada na identidade, é um elemento a se considerar como agenda de pesquisa para o estudo de tão estimulante fenômeno. O artigo também aponta algumas contribuições que observam a existência da polarização afetiva e do partidarismo negativo no Brasil.

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Biografia do Autor

Gregório Unbehaun Leal da Silva , Universidade Federal de Santa Catarina

Doutrando em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

10-07-2021