Políticas afirmativas e a sub-representatividade das mulheres nos cargos eletivos do Brasil: análise das eleições de 2014, 2018 e 2020

Autores

  • Bianca Stella Azevedo Barroso Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Maurício Assuero Lima de Freitas Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Resumo

Este artigo analisa a participação das mulheres na política brasileira a partir de sua historicidade e diante das políticas públicas afirmativas instituídas formalmente com o intituito de fomentar tal participação, considerando tanto a evolução normativa como as decisões dos tribunais superiores que interferem positivamente no incentivo ao ingresso delas na política partidária, considerando os pleitos eleitorais. Os dados utilizados estão disponíveis no sítio eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral e se referem às eleições gerais de 2014 e 2018 e às eleições municipais de 2020. Far-se-á uma análise exploratória dos dados para quantificar a participação feminina na política brasileira. Os resultados indicam que efetivamente houve um aumento da participação feminina na política, que também se visualizou no êxito eleitoral dos cargos eletivos. No entanto, devido ao percentual das mulheres registradas como eleitoras, bem como a quantidade das filiações partidárias, as estatísticas revelam que persiste a sub-representatividade feminina. 

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Biografia do Autor

Bianca Stella Azevedo Barroso, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Maurício Assuero Lima de Freitas, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Professor do departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

18-01-2023