“O que
aconteceu com você?” ao invés de “O que há de errado com você?”: saúde do estudante nas universidades federais
brasileiras
“What happened to you?” instead of “What is
wrong with you?”: student health in Brazilian federal universities
Rita de Cássia Cavalcante LIMA*
https://orcid.org/0000-0001-9918-7503
Juliana Rosa Molina de OLIVEIRA**
https://orcid.org/0009-0001-9142-302X
O |
texto de Iain
Ferguson Capitalismo, coronavírus e sofrimento mental nos provoca a
pensar criticamente sobre os efeitos e os impactos na saúde mental associados à
crise sanitária do
coronavírus, na medida em que o autor não faz concessões aos processos de
medicalização, biologização e psiquiatrização da vida tão caros ao modelo
biomédico privatista. Ao contrário, através de uma análise de conjuntura
marcada por eventos traumáticos socialmente produzidos (guerras, violências de
gênero e de raça etc.), demonstra as potencialidades e os limites das
tentativas de enunciar o que seja o sofrimento mental e como gerar respostas
coerentes com as suas determinações. De forma secundária, o texto problematiza
se a própria experiência da pandemia do coronavírus poderia ser tomado com um
evento traumático capaz de gerar efeitos consignados como Transtorno de
Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Ferguson (2023) nos lembra que,
em 1980, a segunda revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Manual de
Transtornos Mentais (DSM), o DSM-III, incluiu o TEPT depois da pressão realizada
por grupos Veteranos do Vietnã Contra a Guerra. Formados nos EUA, esses grupos prestaram
apoio entre pares que, num nível básico, mitigou a dor dos sentimentos
relacionados à experiência da guerra; e, num nível superior, rompeu com o
silenciamento público sobre os efeitos deste conflito. A experiência de
impotência e de sentimentos de humilhação, culpa, vergonha, traição ou
silenciamento acumulados com a guerra saiu de uma esfera individual para a
busca de respostas que combinava o suporte entre pares, o questionamento político
do sentido da guerra e a oferta de serviços institucionais de reabilitação.
Entretanto, o acesso aos serviços institucionais manteve a legitimidade do
saber psiquiátrico ao condicionar o uso desses serviços ao diagnóstico médico.
O TEPT,
geralmente associado a um evento, passou a ser relacionado aos três “E’S”, ou
seja, ao(s) evento(s), a(s) experiência(s) do(s) evento(s) e ao(s) efeito(s). A
compreensão desse(s) três “E’S”, fizeram a Administração de Serviços de Abuso
de Substâncias e Saúde Mental (SAMHSA) dos EUA reunir um painel de
especialistas, a fim de melhor precisar o conceito de trauma.
[...] de um evento, série de eventos ou conjunto de circunstâncias que
são vivenciadas por um indivíduo como física ou emocionalmente prejudicial ou
ameaçador à vida e que tem efeitos adversos duradouros no funcionamento do
indivíduo e em seus aspectos mental, físico, social, emocional, ou bem-estar
espiritual (Substance Abuse and Mental Health Services Administration, 2014, p. 7,
tradução nossa).
Um pouco
antes, a nova revisão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Manual de Transtornos
Mentais, o DSM-V, de 2013, havia categorizado os Transtornos Relacionados a Traumas
e Estressores, ao longo da vida. Os efeitos adversos duradouros do evento
tornam-se um componente crítico do trauma podendo ocorrer imediatamente ou ter
início tardio. Isso facilita ou não o reconhecimento da conexão entre os
eventos e os efeitos traumáticos e estes podem ter uma duração curta ou longa,
variando de “[...] hipervigilância ou um estado constante de excitação a
entorpecimento ou evitação, podem acabar desgastando a pessoa, física, mental e
emocionalmente” (Substance Abuse and Mental Health Services Administration, 2014, p.
17, tradução nossa). Então, os que dão voz ao trauma e rompem o silêncio,
destacam o impacto desses eventos sobre a capacidade de dar significado a essas
experiências e como os serviços institucionais podem, ao contrário,
sensibilizá-los novamente à experiência dolorosa.
No Brasil,
podemos estimar os efeitos e os impactos gerados em mulheres negras e usuárias
de drogas, cujos filhos podem ser retirados pelo Sistema de Garantia de
Direitos à Infância e à Adolescência; em moradores das favelas, cujos homens
jovens e negros são assassinados, de forma sistemática, pela violência do
próprio Estado; ou, mais recentemente, no flagelo das crianças e dos adultos
ianomanis deixados à própria sorte em face da ação do garimpo ilegal em suas
terras na Amazônia.
Então, a
decisão sobre o que perguntar, “O que aconteceu com você?” ao invés de “O que há de errado com você?”,
permanece na ordem do dia em face dos efeitos associados à experiência da
pandemia. Contudo, ainda é insuficiente diante das determinações profundas que
estão na base de uma circunstância traumática prolongada, socialmente produzida
e nada natural. A despeito dessa limitação, as queixas relacionadas ao
sofrimento mental – transtornos de ansiedade, do sono, depressão, tentativas de
suicídio e consumos indevidos de substâncias psicoativas etc. – tendem a ser
atualizadas como um problema individual, circunscrito a um cérebro, gerando um
fluxo por respostas institucionais tradicionais: os tratamentos psicológicos e
psiquiátricos.
No entanto, em meio ao receituário
neoliberal que se mantém orientando as respostas governamentais, temos acordo
com Ferguson (2023) que, de um lado, podemos assistir à minimização relativa à
extensão e à importância real desse sofrimento, patologizando aqueles que o
vivenciam como doentes mentais ou como carentes de resiliência e, de outro,
sentir-nos atordoados pela avalanche da demanda por serviços tradicionais de
saúde mental que serão insuficientes quanti e qualitativamente para responder
ao sofrimento difuso derivado de graves crises em curso que ameaçam a
reprodução da vida no presente e no futuro.
Nesta direção, para melhor
precisar alguns desafios postos na quadra contemporânea para a produção das
respostas ao sofrimento mental crescente, diante de um capitalismo posto a nu
com a crise sanitária global, partimos de resultados preliminares da pesquisa
de doutorado intitulada Atenção à Saúde na
Assistência Estudantil a partir do Programa Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES): limites e possibilidades da universidade pública frente às expectativas
dos estudantes universitários. Trata-se de uma pesquisa sediada
no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ) e que desenvolveu trabalho de campo entre 2022 e 2023, com quatro gestores e 1.544 estudantes de
cursos de graduação situados na UFRJ e na Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro (UNIRIO). O projeto de pesquisa de natureza qualitativa foi
submetido e aprovado pelo Comite de Ética em Pesquisa através da Plataforma
Brasil sob o parecer nº 5.661.812 e permitiu a participação dos sujeitos
envolvidos via respostas ao formulário enviado aos estudantes e via entrevistas
com aqueles gestores e 16 estudantes.
Importa dizer que ambas as universidades compõem a estrutura
de Instituições Federais do Ensino Superior (IFES) no Brasil, composta por 69
Universidades e 41 institutos federais/Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET) (Brasil, 2022 ), mantidas públicas e gratuitas no
Brasil (Brasil, 1988) e que possuem serviços de atenção à saúde aos seus estudantes,
cuja atenção é preconizada como uma das áreas da assistência estudantil no
PNAES (Brasil, 2007; 2010), a fim de
I – democratizar as condições de permanência dos jovens na
educação superior pública federal;
II - minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais
na permanência e conclusão da educação superior;
III - reduzir
as taxas de retenção e evasão; e
IV - contribuir para a promoção da inclusão social pela educação
(BRASIL, 2010, não paginado).
A atenção à saúde se insere, portanto, dentro das
preocupações para melhorar os indicadores de permanência e de conclusão da
graduação dos estudantes das IFES, cujo ingresso foi diversificado por classe e
por corte étnico e racial a partir da conquista possibilitada pela Lei de Cotas
(Brasil, 2012). Ela estabeleceu reserva gradativa de 50% das matrículas à
alunos que cursavam o ensino médio em escolas públicas, respeitando critérios de renda, raça e deficiências. Passados dez
anos, isso permitiu o enegrecimento de estudantes e o aumento de docentes e de
técnicos administrativos das IFES autodeclarados negros, mudanças nos projetos
pedagógicos da graduação e da pós-graduação, além da afirmação de modos de
socialização desse público nos espaços das universidades (Pesquisa [...], 2022).
Portanto, a pandemia da COVID-19 teve
início no Brasil, quando as primeiras conclusões de curso desse público
recém-ingresso no espaço universitário tinham ocorrido. Segundo a Pesquisa sobre a Implementação da Política
de Cotas Raciais nas Universidades Federais (2022), entre 2013 e 2019, os dados revelaram que 52%
dos(as) estudantes pretos(as), pardos(as) e indígenas que ingressaram nas vagas
destinadas a negros(as), ainda se encontravam matriculados(as). Pouco mais de
18% haviam se diplomado e, aproximadamente, 30% haviam se evadido. Tanto a
retenção como a evasão, respectivamente, não se restringem aos estudantes de
acesso por cotas e se constituem em problemas importantes das universidades
brasileiras como um todo (Costa; Dias, 2015; Pesquisa [...], 2022).
Desta forma, a leitura do texto de Ferguson (2023) nos fez
retomar lembranças de como as universidades federais buscaram se adaptar ao
período de pandemia. Ao mesmo tempo em que elas tentavam se manter ativas e oferecer
respostas à sociedade que enfrentava um novo desafio, havia a necessidade de
manter seu corpo social integrado tanto para fazer com que a educação superior
resistisse ao novo momento, quanto para proteger alunos, professores e
técnicos-administrativos do contágio do coronavírus como dos efeitos danosos do
distanciamento social. Todas as incertezas e medos derivados da ameaça real da
pandemia, associados a uma convivência familiar atravessada pela mudança
abrupta das atividades de trabalho que adentraram o espaço do domicílio, com
efeitos desiguais entre homens e mulheres, geraram efeitos e impactos na saúde
que seguem sob investigação.
A tecnologia digital tornou-se uma ferramenta relevante para
manter a comunicação em meio ao distanciamento social e, uma-a-uma, cada
atividade acadêmica e administrativa passou a ser experimentada de maneira
remota. Quando o assunto eram os discentes, o receio sobre a possibilidade de
adoecimento ou agravamento de questões anteriores mobilizou grande parte das
equipes de assistência estudantil e profissionais de saúde das universidades. O
clamor por acesso aos meios telemáticos passou a ser discutido nas
universidades, pois parte dos estudantes não dispunham de pacote de dados de
internet que sustentasse participar das atividades de ensino, de pesquisa e de
extensão e informavam que o principal aparelho de que dispunham era o celular.
Como dito antes, o trabalho de campo da pesquisa de
doutorado acessou 1.544 estudantes de cursos presenciais da graduação da UFRJ e
da UNIRIO e se deu em período com oferta dos imunizantes. Entre os estudantes
que optaram por responder à pergunta sobre sexo, constatou-se que 70,40% eram
do sexo feminino, em que 34,97% se autodeclararam de cor branca, 19,04% de cor
parda e 14,25% de cor preta. No Brasil, as pessoas autodeclaradas parda e preta
são consideradas negras, o que totalizou 33,29% das respondentes. Entre os
28,76% do sexo masculino: 13,78% se autodeclararam como brancos, 8,74% como
pardos e 5,28% como pretos; portanto, 14,02% dos participantes se declararam
negros. Apesar da expressão maior da participação feminina na amostra, podemos
observar um percentual coerente com a definição da Lei de Cotas entre os dois
grupos de participantes. Acresce que entre a faixa etária, prevaleceu estudantes
entre 21 a 25 anos com 41,32%, seguidos pela faixa de
18 a 20 anos com 30,25%, e 26 a 30 anos com 12,95% dos estudantes; portanto,
foram prevalentemente jovens.
Os gestores ouvidos na pesquisa relataram um aumento no
número de demandas por atendimentos em saúde para os discentes e preocupação
por expandir ações de apoio pecuniário para alunos considerados mais
vulneráveis financeiramente. Assim como Ferguson (2023), os gestores dessas
universidades reconheceram que o impacto da pandemia concorreu com agravos na
economia, através do aumento do desemprego e da pobreza e pensaram em formas de
amenizar esses impactos, como descrito abaixo:
Nós não
recebemos um tostão a mais no nosso orçamento para a pandemia e ainda assim nós
deixamos mais de 20 milhões em programas de auxílios emergenciais por conta da
pandemia, principalmente por conta da questão da saúde mental, nós tivemos um
aumento muito grande de doenças ligadas a questão da saúde mental. Estava
proporcionalmente ligada ao desemprego, ao medo, essa coisa toda, e a gente se
preocupou muito com isso, e fizemos um programa muito grande. Os
bandejões fecharam por
conta das aulas remotas e nós sabemos que aquilo ali era a única fonte de alimentação
do estudante, e sabíamos que uma grande parte desses estudantes ficariam sem
alimentação. Não ficava em casa sem aula. Fizemos um programa
emergencial para dar acesso à internet, fizemos um programa emergencial para dá
equipamento, mas tinha a questão da alimentação. Então, transformamos o auxílio
que era isenção no restaurante no auxílio financeiro para o estudante (GESTOR/A
02).
A referida pesquisa identificou que as instituições
pesquisadas adaptaram projetos anteriores à modalidade remota, durante o
período da pandemia, como forma de oferecer suporte para os estudantes. Ao
fazer isso, essas equipes compreendiam que por se tratar de um problema que
atingiu a todos, de diferentes maneiras, seu enfrentamento deveria ser
coletivo. As equipes de assistência estudantil destas universidades, formadas
por psicólogos, assistentes sociais e pedagogo, divulgavam as atividades,
realizavam inscrições e mediavam os encontros entre os alunos. O objetivo era
oferecer um espaço de apoio, troca de experiências e escuta para os estudantes.
Apesar da grande procura por atendimentos em saúde, houve pouca adesão aos
grupos, pois de acordo com os gestores a expectativa dos estudantes era receber
atendimentos individuais.
A pesquisa perguntou como os estudantes se sentiam em
relação aos membros do corpo acadêmico: colegas de curso, professores do curso
e secretaria acadêmica. As respostas poderiam corresponder à “Acolhido e
orientado: (Sei e consigo buscar ajuda quando
preciso)”; “Desorientado (Ainda não sei como e quando pedir ajuda)” e; “Insatisfeito/a
(já tentei buscar ajuda e não consegui)”. Dos
1.544 entrevistados: 76,49% informaram que se sentiam acolhidos e orientados
por seus colegas de curso; em seguida vinha os professores com 66% e por último
a secretaria do curso com 47,60%. Com os professores e os colegas de curso, não
houve grande variação entre estudantes do sexo feminino e masculino em suas
respostas (64,40% e 69,59%; e 77,64% e 73,87% respectivamente). Entre as
estudantes que relataram se sentir acolhidas pela secretaria, 46,86% se
autodeclararam como branca, 29,21% como parda e 20,69% como pretas. Já entre os respondentes de sexo masculino
que se sentem acolhidos pela secretaria do curso: 45,49% se autodeclararam
branco, 32,19% como pardos e 17,60% como pretos. Apesar da secretaria do curso
estar em terceiro lugar nessa posição, parece não haver uma relação com racismo
institucional nessa resposta, já que a maior parte das pessoas que se sentiram
acolhidos e orientados se identificaram como negros.
A pesquisa captou o que os gestores e profissionais de saúde
mental já haviam percebido, para enfrentar a crise da pandemia, as respostas
deveriam ser variadas e coletivas. Ao chamar os estudantes para os espaços de
fala e escuta negava-se a perspectiva de individualização do sofrimento e
medicalização da vida, a busca era pelo fortalecimento de laços rompidos ou ameaçados
pelo distanciamento social.
Porém, cabe lembrar que os próprios trabalhadores das
universidades também vivenciavam esse período. O ambiente remoto colocou a
sensação de que o trabalhador estava sempre disponível. Nesse sentido, os
mesmos recursos que eram usados para manter a universidade ativa,
sobrecarregava os trabalhadores na medida em que horários não eram
respeitados.
Por ser ainda muito recente do que se convencionou chamar de
fim do período pandêmico, poucas conclusões preliminares podem ser sinalizadas
a partir da conjuntura exposta. Entre elas destacamos a crescente procura por
assistência estudantil nas IFES apontada pelos gestores e no que tange os aspectos
de atenção à saúde, podemos supor que permanece no imaginário dos estudantes
universitários que os atendimentos individuais são os serviços de maior
qualidade para tratamento em saúde mental.
Mesmo ao identificar que os colegas de curso são os maiores
responsáveis pela sensação de acolhimento e orientação nas universidades, houve
resistência em aderir a espaços coletivos de troca e diálogo no período da
pandemia, evitando a individualização do sofrimento e sua captura pela tríade
medicalização, biologização
e psiquiatrização da vida (Cruz, 2022). Ao
mesmo tempo, as duas universidades pesquisadas não implementaram ações
diretamente realizadas pelas(os) estudantes junto aos seus pares (Vasconcelos,
2003), o que é um nível de apoio a ser considerado, conforme os dados colhidos
na pesquisa. A presença dos especialistas por experiência pessoal, através do
trabalho de suporte de pares (TSP), é um nível de apoio para desenvolver o
acolhimento, a aproximação e a ajuda mútua.
Assim, findamos o diálogo com Ferguson (2023) com a coragem
de recolocar que sentido(s) apreendemos desse sofrimento mental difuso e atual.
Também nos convocou a problematizar como, coletivamente, construiremos
respostas comunitárias e profissionais que vincule o encontro com aqueles que sofrem
à afirmação dos sistemas universais de saúde pública, cuja sustentação dependem
das lutas sociais revolucionárias. Sigamos na luta coletiva!
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VASCONCELOS, E. M. O poder que brota da dor e da
opressão: empowerment, sua história, teorias e estratégias. São
Paulo: Editora Paulus, 2003.
_______________________________________________________________________________________________
Rita de Cássia Cavalcante LIMA Trabalhou a concepção e o delineamento do
artigo.
Professora Associada da Escola de
Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade
Federal do Rio de Janeiro na linha Lutas Sociais, Estado, Política Social e
Serviço Social. Doutor em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2009). Pesquisa Saúde Mental, Drogas, trabalho profissional e
tecnologias. Integra o Projeto de Pesquisa Os desafios do acesso e das intervenções
profissionais nas políticas sociais diante das tecnologias de Informação e de
comunicação (TIC), aprovado
pelo CNPq (Processo nº 420482/2022-9). Representa o Projeto de Pesquisa
Transversões na Subcomissão Permanente de Política de Drogas e Saúde Mental do
Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH).
Juliana Rosa Molina de OLIVEIRA Trabalhou na análise e interpretação dos dados.
Assistente Social da Divisão de Saúde do
Estudante da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis da Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Mestre em Serviço
Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (2018). Doutoranda em
Serviço Social do PPGSS/UFRJ. Integra o Grupo de Trabalho Promoção e Prevenção
do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis
(FONAPRACE).
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* Assistente
Social. Doutora em Serviço Social (UFRJ, Rio
de Janeiro, Brasil). Professora Associada da
Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, Rio
de Janeiro, Brasil). Avenida Pasteur, 250, campus Praia Vermelha, Rio de
Janeiro (RJ), CEP.: 22.290-240. E-mail: r.lima@ess.ufrj.br.
**
Assistente Social. Mestre em Serviço Social (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil). Assistente
Social da Pró-Reitoria de Políticas Estudantis da Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil) e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação
em Serviço Social UFRJ. (UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil). Avenida Pasteur, 250, campus
Praia Vermelha, Rio de Janeiro (RJ), CEP.: 22.290-240. E-mail: julianarosa@msn.com.
© A(s) Autora(s)/O(s) Autor(es). 2023 Acesso Aberto Esta obra está licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR), que permite copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, bem como adaptar, transformar e criar a partir deste material para qualquer fim, mesmo que comercial. O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.