Nem tudo é plágio, nem todo plágio é igual: infrações éticas na comunicação científica

Autores

  • Ana Terra Mejia Munhoz
  • Debora Diniz Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.18315/argumentum.v3i1.1434

Resumo

O tema do plágio suscita reações intensas. Seja no ambiente restrito da sala de aula, seja no contexto amplo da comunicação científica, não se fica indiferente ao flagrante de um caso de plágio, que gera desde a frustração e indignação até o mais grave sentimento de ultraje. Talvez por isso o discurso sobre essa prática se mostre tão rico em metáforas e analogias: nos artigos deste debate, assinados por Newton Narciso Gomes Junior, Hélder Boska de Moraes Sarmento e Paulo Rogério Meira Menandro, o plágio é tratado como “ato de vilania”, “golpe de estelionato”, “falsificação de autoria”, “rapinagem”, “usurpação”, “mecanismos de corrupção”, “ardis”, “dissimulação”, “soluções ilícitas” e “fraude intelectual”. Esses são termos também encontrados na literatura sobre o tema e, não raro, o campo semântico dos adjetivos que qualificam o plágio é o mesmo daqueles que descrevem o crime, embora nossa aposta seja a de tratá-lo não como objeto de sanções penais, mas como infração ética.

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Publicado

01-09-2011

Como Citar

Munhoz, A. T. M., & Diniz, D. (2011). Nem tudo é plágio, nem todo plágio é igual: infrações éticas na comunicação científica. Argumentum, 3(1), 50–55. https://doi.org/10.18315/argumentum.v3i1.1434

Edição

Seção

Debate